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Diógenes Braga revela maiores frustração e legado deixados por gestão no Náutico

Presidente por dois anos, Diógenes Braga encerra o ciclo como mandatário do Timbu no próximo domingo (31); ele conversou com a Itatiaia para balanço final da gestão

Presidente do Náutico, Diógenes Braga

Eleito em dezembro de 2021 com mais de 75% dos votos (um recorde no clube) para ser presidente do Náutico no biênio 2022/2023, Diógenes Braga encerra no próximo domingo (31) a gestão à frente do clube. Em entrevista à Itatiaia para um balanço final dos anos em que ocupou o cargo máximo do clube, o mandatário destacou pontos positivos, como o ingresso na Recuperação Judicial do clube, e negativos, como a queda à Série C.

Diógenes chegou à presidência do Náutico após um período de quatro anos como vice-presidente de futebol, entre 2018 e 2021, período em que o clube foi gerido por Edno Melo. Nos dois últimos anos, acumulou o cargo com a vice-presidência do executivo.

A gestão de Diógenes Braga começou impulsionada pelo bicampeonato pernambucano, um feito repetido após 20 anos e exaltado pelo presidente.

“O bicampeonato é algo que não.pode ser esquecido. O momento pedia oxigenação e é isso que está acontecendo. As novas ideias que estão chegando, juntamente com todo, o processo de avanço que o clube viveu nos últimos anos, serão muito benéficas ao Náutico para que novas conquistas venham”, afirmou.

Questionado diretamente, sobre o maior legado que deixa, Diógenes Braga apontou a entrada do clube na Recuperação Judicial, processo fundamental para que o Timbu faça a transição para se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), como um dos benefícios deixado.

“Desde o primeiro dia da minha gestão que tratamos o clube como um todo. Elencar o maior legado positivo seria injusto com vários colaboradores que estiveram ao meu lado durante todo esse tempo. E por essa união de diversos setores que obtivemos o que posso dizer de mais importante para o futuro do Náutico é a Recuperação Judicial”, começou por dizer Braga.

“Ela está sendo um divisor de águas para o clube. Este perspectiva de saneamento ela atingiu todos os setores do Náutico. Só para citar um exemplo: as categorias de base, com a volta do Certificado de Clube Formador [documento reconquistado após oito anos]. O fato é que o clube está bem encaminhado para um futuro competitivo e sustentável”, garantiu o presidente.

E a maior frustração?

Para Diógenes Braga, o maior ponto negativo da gestão foi à queda à Série C no ano passado. “Enquanto presidente e, principalmente, enquanto alvirrubro, [a maior frustração] foi o rebaixamento no ano passado. Mesmo com o título pernambucano que conquistamos, o fato de não termos logrado êxito na Série B foi muito frustrante”, disse.

Além da queda, o Náutico não conseguiu o retorno à Segunda Divisão neste ano. Na campanha na Série C, a equipe não conseguiu passar da primeira fase, mantendo-se para mais um ano na Terceirona.

A partir do próximo ano, o Náutico terá o advogado Bruno Becker como presidente. Ele tomará posse no dia 8 de janeiro.

Jornalista, natural do Recife, é atualmente correspondente do portal Itatiaia Esporte na região Nordeste. Com mais de uma década de experiência no jornalismo esportivo, tem passagens pela Folha de Pernambuco, Diario de Pernambuco, Superesportes e NE45. Em Portugal, trabalhou por O Jogo e Sport Magazine.