Cerca de oito anos após ter revogado o seu Certificado de Clube Formador (CCF), o Náutico anunciou, nesta quinta-feira (14), que conseguiu reaver o documento que garante segurança jurídica para as suas divisões de base. Para isso, o clube precisou realizar uma série de obras no Centro de Treinamentos Wilson Campos para seguir normas e regulamentações, conforme as exigências da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
“Este é mais um passo importante dado pela gestão. Buscamos, desde o primeiro dia, tornar o clube autossustentável e proteger o patrimônio do Náutico. E o Certificado de Clube Formador é fundamental para podermos ter mais segurança quanto ao vínculo de atletas menores de 16 anos. Foi necessário um grande esforço e um alto investimento para conseguir o certificado”, afirmou o presidente do Náutico, Diógenes Braga, que encerra a sua gestão ao fim deste ano.
Além das reformas no CT, o Náutico contratou um novo corpo de funcionários para atender aos requisitos e reunir as condições estruturais conforme as exigências da CBF.
“Melhoramos toda a estrutura do CT, adequando a alimentação junto a nutricionistas, contratamos psicólogas, pedagogas e assistente social. Também inauguramos um auditório que servirá como espaço para aulas extracurriculares e reforço escolar”, reforçou o diretor de futebol Léo Portela.
O Náutico agora atende a todos os
O que muda para o Náutico com o CCF
Certificado de Clube Formador visa atestar quais clubes cumprem com os requisitos estabelecidos pela Lei Pelé (L.9615/98) para a devida formação técnica e social de atletas no Brasil. A CBF destaca, em documento oficial, que o CCF tem natureza exclusivamente desportiva e sua finalidade é intitular o clube a pleitear a indenização por formação estabelecida na Lei Pelé. Sem ele, o Timbu poderia perder qualquer atleta sem retorno financeiro.