Um dos grandes destaques do Vitória, o zagueiro Wagner Leonardo, novo defensor do Grêmio, quer um grande posto no Tricolor também. A começar pela camisa, já que usará o número 3, de Geromel, agora aposentado.
A responsabilidade de carregar a história nas costas já é sabida pelo jogador. Nesta terça-feira (18), em sua apresentação oficial como atleta do Grêmio, no CT Luiz Carvalho, Wagner falou sobre sua inspiração na dupla eterna de capitães do Grêmio, Geromel e Kannemann.
“Sei da minha responsabilidade e da minha personalidade, sei o que posso entregar com essa camisa. Respeito muito o que o Geromel fez, ele e a dupla com o Kannemann. São grandes pessoas e grandes ídolos dentro do clube”, disse o zagueiro.
Apesar da aposentadoria de Geromel, no final do ano passado, Kannemann ainda faz parte do plantel tricolor. Atualmente, o zagueiro recupera-se de uma cirurgia no quadril e não tem data de retorno estipulada pelo clube.
Internamente, o camisa 4 já recebeu e aconselhou o colega recém chegado. Na coletiva, Wagner Leonardo contou sobre a conversa com Kannemann, e disse que também pretende se encontrar com o ídolo Geromel.
“Preciso estar ligado a eles. Quando cheguei aqui, o Kannemann teve uma rápida conversa comigo. Quero encontrar com o Geromel também. Preciso aprender com eles o que fizeram aqui, no dia a dia, caminhar lado a lado com a história deles. Se eu quero fazer sucesso, eu tenho que seguir os passos deles”, contou Wagner.
Liderança e referência técnica
Aos 25 anos, Wagner Leonardo se tornou o zagueiro mais caro da história do Tricolor. O jogador foi comprado pelo clube gaúcho junto ao Vitória por R$ 26 milhões.
Além da qualidade técnica dentro de campo, o defensor se destacou por onde passou pela liderança, e no Grêmio espera que não seja diferente.
“Apesar de ser jovem, passei por alguns clubes, tenho uma boa rodagem e experiência. Por onde passei, sempre busquei estar perto das lideranças, das pessoas que tiveram sucesso. A gente tem que buscar trilhar o mesmo caminho. Sou um líder nato, mas tenho que chegar aqui, me adaptar e conhecer meus companheiros. A liderança acontece naturalmente, não precisa ser forçada”, finalizou o atleta.