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Com o Grêmio na zona do rebaixamento, Renato diz que em breve time voltará ao seu lugar

Tricolor perdeu nesta quarta para o Fortaleza, no Castelão, e se manteve na parte de baixo da tabela na Série A; técnico volta a falar do fato de não jogar em casa

Renato Portaluppi em entrevista coletiva na Arena Castelão, após partida contra o Fortaleza

A derrota do Grêmio para o Fortaleza nesta quarta-feira (19), por 1 a 0 na Arena Castelão, na capital cearense, manteve o clube gaúcho na zona do rebaixamento da Série A do Brasileiro, com seis pontos, na 18ª colocação. Para o técnico Renato Portaluppi, em breve o time já terá saído dessa situação.

“Sei que o torcedor está triste, estamos tristes, mas confio no meu grupo. É questão de tempo o Grêmio voltar ao lugar que tem que estar. Podem me cobrar lá na frente, vão lembrar que eu falei isso. Já, já o Grêmio estará no lugar que tem que estar”, disse Renato.

O Grêmio tem dois jogos a menos que a maioria dos times da Série A, adiados por causa das enchentes no Rio Grande do Sul que afetaram as estruturas do clube, o centro de treinamento e a Arena. O time está tendo que jogar fora do seu Estado como mandante, usando principalmente o estádio Couto Pereira, em Curitiba.

“O pessoal acha que é desculpa. Não sei. Mas ficar 35 dias longe da família, longe dos filhos, longe dos bichos de estimação, não pode ser desculpa. Só nós sabemos o que estamos passando. Se alguém acha que é desculpa, é porque não gosta da família. Aí nesse caso pode ficar 100 dias longe de casa”, disse o treinador.

Ele citou a logística pós partida em Fortaleza: dormir poucas horas no hotel, para acordar cedinho na manhã de quinta-feira (20) e viagem de quatro horas até Curitiba, onde no sábado (22) o time enfrentará o Inter no clássico pela 11ª rodada do Brasileirão.

“Outros times estão jogando e indo para casa ver suas famílias. Meus jogadores, não. Tenho sido psicólogo, tenho conversado, mas temos perdido vários jogadores com imunidade baixa, por exemplo. É o que digo, falam que não é desculpa”, disse o treinador.

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Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.

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