Maior do que a própria repercussão da
O treinador iniciou o questionamento pedindo desculpas à torcida gremista e disparou críticas à imprensa, que o teria “julgado”.
“A única desculpa que eu tenho que pedir é pra torcida do Grêmio que eu não dei a entrevista. Agora, sobre tudo isso, pra você e para os teus colegas pergunto: antes de me julgarem, massacrarem e condenarem, alguém quis saber a minha versão? Ninguém, né? O negócio de vocês, na maioria, é fazer onda e onda. Peço desculpa ao torcedor. Não tenho que responder essa questão para vocês”, disparou o treinador, que argumentou ter compromisso inadiável na manhã do dia 9.
Segundo o treinador, a imprensa só ouviu um lado, que seria o do presidente Alberto Guerra. Renato afirmou que não foi procurado,
“Vocês só escutaram um lado, vocês falaram a semana toda sobre isso, não tem mais assunto? Vocês gostam de criar a tempestade. Vocês se vangloriam disso. Agora, vocês querem ouvir a minha resposta. Da próxima vez que houver um episódio desse procurem escutar os dois lados”, argumentou Renato.
Apesar do tom ríspido e avesso às perguntas, Renato acabou tendo que falar sobre o assunto polêmico em boa parte da coletiva. Por fim, o treinador ainda confrontou a versão dita pelo presidente Alberto Guerra após o clássico Gre-Nal.
“Não teve insubordinação… Outra coisa… Busquem todos os outros presidentes e perguntem para eles se um dia eu passei em cima de uma decisão do presidente. Perguntem para o Romildo (ex-presidente), para o Guerra. Meu voo era 19h30, terminou o Gre-Nal e eu fui embora. Se ele tivesse conversado comigo no vestiário, eu teria falado: ‘Presidente, com todo respeito, eu não posso ficar’. Eu já tinha combinado com as pessoas durante a semana. Conversem com o presidente Romildo, perguntem se algum dia eu tive qualquer problema com ele”, contou o treinador.