Carlos Belmonte, diretor de futebol do
O dirigente são-paulino reclamou muito de um lance aos seis minutos da segunda etapa. Em um ataque do São Paulo, Luciano invadiu a área e tocou para Tapia, que foi derrubado por Allan, jogador do Palmeiras. O árbitro Ramon Abatti Abel nada marcou, e o VAR não recomendou a revisão.
“O VAR hoje não veio. Acho que ele faltou, que ele não estava aí. Não é possível que ele estava no jogo, porque não dar o pênalti no Tapia quando a partida estava 2 a 0 é inacreditável. É inacreditável ele não dar aquele pênalti e não chamar. O VAR está lá pra quê?” - criticou Carlos Belmonte.
Outra jogada que gerou muita reclamação por parte do clube paulista envolveu o volante Marcos Antônio, do São Paulo, e Andreas Pereira, do Palmeiras. Após dividida no meio de campo, o Tricolor cobrou a expulsão do jogador palmeirense, que recebeu apenas amarelo. Novamente, o árbitro de vídeo não entrou em ação.
“Depois, uma entrada no meio da canela do Marcos Antônio. De novo o VAR não chama. Então eu tendo a crer que o VAR não veio, que não estava no jogo. Deve ter faltado, deve ter acontecido alguma coisa, porque é impossível o VAR não chamar. Chama pra tudo, em 90% das vezes chama pra nada, quando não devia nem interferir. Mas hoje que precisava interferir, não apareceu” - acrescentou o dirigente.
O cartola concluiu o comentário afirmando que o triunfo palmeirense foi justo, mas voltou a detonar a utilização do VAR no Brasil.
“Aqui não estamos falando do resultado da partida. O Palmeiras fez a parte dele, venceu, parabéns ao Palmeiras. Nós estamos falando do VAR, o jogo estava 2 a 0 e há um pênalti que é inacreditável não chamar. É claro, não tem ninguém perto do lance. É assim, infelizmente, assim caminha o VAR no futebol brasileiro. Realmente o VAR no Brasil é uma vergonha”, finalizou.