O técnico Juan Pablo Vojvoda, do
Após a boa atuação da dupla na
Vojvoda, porém, optou por mandar a campo um time encorpado, com figuras mais experientes. Em entrevista coletiva, o técnico explicou que preferiu dar equilíbrio ao time, pensando também no aspecto defensivo, mesmo levando em conta o histórico de utilização de jovens da base no clube.
“Compreendo a cultura do Santos. Celebro isso também. É bom que eles apoiem os Meninos da Vila, cada clube tem sua cultura, entendo. Preferi começar por um time forte defensivamente, mas que ajude ofensivamente. Barreal cumpriu essa função. Sabia que os meninos, ainda mais com Neymar, inflamam, põe fogo a esse campo. Foi uma decisão que pensei durante a semana, não foi fácil para mim, mas tenho que pensar com equilíbrio”, disse o treinador.
Diante do Palmeiras, Robinho Jr. atuou por cerca de 35 minutos, com direito a passe de cabeça para o gol de Benjamín Rollheiser, nos acréscimos. Bontempo, por sua vez, não saiu do banco de reservas.
A decisão de Vojvoda, além de olhar para o lado defensivo, também considerou o fato de dar mais fôlego ao time na segunda etapa. O treinador, propositalmente, deixou no banco atletas com capacidade de manter o alto ritmo da equipe em um momento de cansaço dos titulares.
“Pensei que a gente precisaria fazer um jogo longo, não só por 45 minutos. Queríamos jogar os 90 minutos. E essas mudanças no banco são importantes para o treinador. Quem entrou nos deu 1x1, determinação perto do gol… Cada jogador oferece uma coisa”, comentou.
A comissão técnica não descarta mudar de estratégia para os jogos restantes do Brasileirão, levando em conta o que cada adversário pode oferecer. Fato é que os torcedores continuarão sedentos por mais oportunidades para os garotos revelados no clube.
Com ou sem a presença dos meninos entre os titulares, o Santos encara o Mirassol na próxima quarta-feira (19), às 21h30 (de Brasília), novamente na Vila Belmiro. O Peixe se encontra na 16ª posição do Brasileirão, com 36 pontos, um a mais em relação ao Z4.