O Atlético desenvolveu uma “nova arma” após a chegada do técnico Jorge Sampaoli: a bola aérea. Foram quatro gols pelo alto nos últimos cinco jogos, quase todos em momentos decisivos:
- Gol da vitória no jogo de volta do duelo com o Bolívar
- Gol da vitória no jogo contra o Mirassol
- Gol que abriu o placar da vitória sobre o Sport
- Gol que empatou o clássico com o Cruzeiro
A evolução na bola aérea não é exatamente responsabilidade de Samapoli, mas sim do auxiliar Diogo Meschine. O próprio argentino deu esse destaque em entrevista coletiva após o clássico da última quarta-feira (15).
“Estamos trabalhando muito bem. Diogo é a pessoa encarregada, que está no comando disso. Está nos dando muitos resultados até agora, defensivamente e ofensivamente. Então não tenho muito a ver com isso, mas há muita predisposição no grupo para estabelecer diferentes estratégias de bola parada e vamos evoluindo nisso”, afirmou Sampaoli.
Desde a chegada do argentino e sua comissão técnica, o Atlético marcou cinco gols de bola aérea em dez jogos. O número representa a metade dos tentos assinalados pelo time alvinegro.
- Bolívar 2 x 2 Atlético – cruzamento de Gustavo Scarpa pela direita e gol de cabeça de Vitor Hugo
- Atlético 1 x 0 Bolívar – cruzamento de Gustavo Scarpa pela direita e gol de cabeça de Bernard
- Atlético 1 x 0 Mirassol – cruzamento de Bernard pelo lado direito em cobrança de escanteio e gol de cabeça de Vitor Hugo
- Atlético 3 x 1 Sport – cruzamento de Bernard pelo lado esquerdo em cobrança de escanteio e gol de cabeça de Vitor Hugo
- Atlético 1 x 1 Cruzeiro – cobrança curta de escanteio de Bernard, cruzamento de Guilherme Arana e gol de cabeça de Ruan Tressoldi
Sampaoli e Diogo notaram a necessidade de melhorar a equipe atleticana pelo alto logo na estreia, quando sofreu dois gols de bola aérea contra o Cruzeiro. De lá para cá, o
Sob o comando do técnico Cuca, o técnico anterior, o Atlético sofreu o total de 15 gols de bola parada, sendo nove no período pós-Mundial de Clubes (14 jogos). Nos 49 jogos oficiais do Galo antes de Sampaoli, o Alvinegro havia marcado apenas três gols em cobranças de escanteio.
A preocupação no quesito ficou nítida quando, a partir do duelo contra o
Quem é Diogo Meschine
Diogo Meschine, auxiliar técnico de Jorge Sampaoli
Diogo Meschine começou a trabalhar com Sampaoli no Santos, ainda como analista de desempenho. Mas ele estava no Peixe desde a época de Dorival Jr., quando integrou a equipe de inteligência do futebol profissional santista para aquela temporada.
Ele deixou o Santos em março de 2020, quando Sampaoli o chamou para trabalhar com ele no Atlético. Desde então, ambos não se separaram e Diogo trabalhou com o argentino no:
- Atlético
- Olympique de Marselha
- Sevilla
- Flamengo
- Rennes
Desde o Rubro-Negro carioca, Diogo Meschine atua no futebol brasileiro como auxiliar técnico e não mais como analista de desempenho.