Jorge Sampaoli assumiu um
Iniciou a “reforma da casa pelo piso” e não “pelo telhado”, como muitos gostariam.
O argentino abriu mão de tudo o que pensa sobre futebol e montou um time inicialmente postado para sofrer menos defensivamente. E tem conseguido.
Foi recuperando atletas “encostados”: Bernard, Vitor Hugo e Dudu. Bancou atletas “mal vistos”: Igor Gomes, Rony e Fausto Vera.
Tem preservado e tentado recuperar o maior ídolo do elenco: Hulk, que voltou a participar de gols entrando nos segundos tempos.
Sampaoli ainda perdeu parte de sua espinha dorsal (Lyanco, Alexsander e Cuello) e tem reinventado protagonistas.
O argentino, aos poucos e em doses homeopáticas, dá indícios de que pode, com este elenco, jogar da maneira que ama e pensa o futebol.
O clássico da Arena, os jogos contra Sport e Mirassol (1º tempo) e a volta da semi contra o Del Valle são exemplos. Precisa ser assim, aos poucos.
No Brasileirão, tem feito uma gestão de elenco arriscada, mas necessária. Na copa, tem jogado… copa! Um time montado pra não sofrer em Quito, e não sofreu.
Um time montado para pressionar sem a bola e criar com ela em Belo Horizonte. E deu certo de novo.
O atleticano conhece Sampaoli, sabe do que ele é capaz. Passou da hora de dar tempo a um treinador no Galo, deixar alguém trabalhar em paz, com as suas ideias, escolhas e convicções. Não com as nossas, de terceiros. Que seja o Sampaoli!
O momento é de acomodar o coletivo e não o individual. Quando o time estiver bem e regular, aí é hora de desfrutar do craque (Hulk).
Quem diria… o Galo está perto de fazer de 2025 mais um ano histórico e de protagonismo.