O atacante Róger Guedes teve passagens pelos rivais
Além disso, entre os clubes brasileiros pelos quais passou, o Alvinegro paulista é o que ele guarda mais carinho — o jogador também defendeu Criciúma e
Atualmente no Al-Rayyan, do Catar, Róger Guedes disse que gostaria de ter conquistado um título pelo Corinthians antes de deixar o clube. Ele explicou que a vivência no Timão foi “diferente”.
“Acho que sim (sobre prioridade ao Corinthians), porque pelo que eu vivi ali. Gostaria de ter conquistado um título. É diferente. O próprio Memphis e outros que ganharam o Paulistão, um título menor, falaram que é diferente. O Fábio (Santos) já tinha sido campeão no São Paulo do Mundial, da Libertadores, tudo, e fala que é diferente. Eu queria ter realizado esse sonho, o que vivi ali, já vi que é diferente dos outros lugares”, disse.
O atacante exaltou o ambiente positivo no Alvinegro, que foi um diferencial em sua passagem.
“O ambiente era perfeito, me dava bem com todos os jogadores. Era um ambiente sensacional. Não tinha ego nenhum. Então, todo mundo se ajudava. E principalmente os funcionários. Era o único lugar que fazia churrasco e o faxineiro estava junto. Você se sente em casa mesmo. Duílio (Monteiro Alves) foi o melhor presidente que peguei, pela lealdade que teve comigo. Acho que foi perfeita a minha passagem”, analisou.
Róger Guedes chegou a ser o maior artilheiro da história do estádio do Corinthians
Róger Guedes disse que o Corinthians foi o time que mais criou identificação, apesar da passagem com título brasileiro pelo Palmeiras.
“Em relação a torcedor, que me representou e pelo carinho recíproco, acho que no Corinthians foi a minha melhor passagem. O clube é diferente, era como se fosse uma família, pelo menos na minha época. O presidente Duílio, o Alessandro (Nunes), sempre foram sensacionais comigo, da faxineira ao presidente, ali é diferente. Eu brincava com o Duílio, só lá que você vai almoçar e está ali o presidente fumando (risos), você se sente em casa”, seguiu.
Róger Guedes deixou o Palmeiras em 2018, após episódios conflituoso internamente. No Corinthians, o atacante não conquistou títulos, mas era considerado o melhor jogador do time que chegou até a final da Copa do Brasil. Ele acumulou 126 jogos, 43 gols e 10 assistências pelo clube alvinegro.