O ex-lateral do
Enzo Alves integra atualmente o elenco sub-19 do Real Madrid e também faz parte das seleções de base da Espanha, tendo sido convocado para o sub-17. Apesar disso, o caminho até a seleção principal ainda está distante, e o jogador segue elegível para representar o Brasil no futuro, já que possui dupla nacionalidade.
Segundo as regras da Fifa, Enzo poderá definir oficialmente qual país defenderá até os 21 anos, desde que não atue por uma das seleções em competições continentais ou mundiais antes desse limite de idade. O próximo torneio desse porte será a Copa do Mundo de 2026, cenário considerado improvável para o atacante, que terá apenas 16 anos à época.
Adaptação e ambiente no Real Madrid
Marcelo ressaltou que o crescimento de Enzo ocorreu em um ambiente pouco comum para a maioria dos jovens atletas. Criado dentro do Real Madrid, o atacante conviveu desde cedo com jogadores de elite e estruturas de alto nível, o que contribuiu para seu amadurecimento.
“Enzo está lidando bem com isso. Ele sente a pressão de ser meu filho, mas, tendo crescido no vestiário do Real Madrid, agora está percebendo quem são os jogadores. Eles o viram crescer, o acolheram em seus braços”, afirmou Marcelo.
O ex-lateral explicou que, com o passar do tempo, o filho passou a entender que a realidade vivida não é comum no futebol de base, o que também influenciou sua formação pessoal e profissional.
“Agora ele entende que o que vivenciou não é normal. Ele está feliz e satisfeito”, completou.
Escolha pela Espanha e portas abertas ao Brasil
Marcelo também comentou diretamente a decisão de Enzo de atuar pela Seleção da Espanha nas categorias de base. Segundo ele, a escolha foi feita de forma consciente, sem conflitos, e com respaldo familiar.
“Adoro que ele esteja jogando pela Espanha. A seleção nos tratou muito bem. Eles têm muito carinho pelo meu filho. Ele tomou a decisão e está muito feliz”, disse.
Apesar da atual ligação com a federação espanhola, o cenário não encerra qualquer possibilidade futura com a Seleção Brasileira, já que Enzo ainda não disputou torneios oficiais de caráter continental ou mundial pela Espanha. Assim, o Brasil segue, ao menos do ponto de vista regulamentar, como uma alternativa em aberto.