A Fifa realiza nesta sexta-feira (5) o sorteio que definirá os grupos da
Antes do evento, a entidade publicou entrevistas com nomes históricos do futebol, entre eles Kaká, campeão mundial com o Brasil em 2002.
O ex-meia falou sobre suas memórias de Mundiais e a expectativa pelo sorteio. “Minha primeira memória de Copa é de 90. 94 é que eu mais curti, porque o Brasil foi campeão. Eu estava com 12 anos e, desde então, sempre acompanho. Sempre acompanho Copa, sorteio, convocações”, disse.
Kaká disputou três edições do torneio: 2002, 2006 e 2010. “As Copas que eu joguei acabam tendo um envolvimento maior, até porque estaria participando. Agora, após estar jogando, vou curtindo como torcedor”.
Kaká também comentou a ansiedade para conhecer os confrontos. “Essa ansiedade boa, de o que vai acontecer, quem vai estar, quem são os grupos, quem é o famoso grupo da morte”.
Passagem pelos Estados Unidos
Ídolo do Orlando City, Kaká atuou por três temporadas na MLS, com 77 jogos, 25 gols e 5 assistências. Ele relatou experiências vividas no país. “Foi uma experiência muito legal. Conhecer as cidades americanas foi uma das coisas que mais gostei. Muitas vezes viajava antes e tinha tempo para sair, passear e vivenciar a cidade”.
Entre os locais que marcaram sua passagem, o ex-meia citou Chicago, Seattle, além de outras sedes do Mundial. “Chicago, para mim, foi incrível. Seattle, outra cidade surpreendente. Linda, com muita história e empreendedorismo”.
Kaká também citou Miami, Atlanta, Nova York, Los Angeles, Houston, Dallas e Kansas. “Cada lugar com parte da sua cultura, dentro de uma cultura grande americana, mas com especificidades da região. Vai ser interessante”.
Vivências no Canadá
Kaká também atuou no país em duelos pela liga. “Joguei em Toronto e Montreal, não joguei em Vancouver. Toronto como cidade-sede, incrível também. Muitas lembranças boas”, afirmou.
“Acredito que o povo vai acolher a Copa, e quem jogar lá vai ter experiências inesquecíveis”, completou.
Evolução do futebol norte-americano
O ex-jogador avaliou o crescimento da MLS. “Hoje a MLS é muito grande. Fico feliz de ter participado de uma das fases do desenvolvimento da Liga. Isso é um fator grande, o país entende mais o que é o soccer”, disse.
Kaká citou a globalização e torneios de verão como parte do processo: “Grandes clubes europeus vieram jogar aqui, e o acompanhamento das ligas europeias fez o país se envolver mais”.
Ele também falou sobre o legado que a Copa pode deixar. “O legado é o crescimento do futebol no país e usar essa plataforma para transmitir valores. Você pode competir, mas o adversário não precisa ser inimigo. É união de povos, jogo em equipe, liderança, disciplina”, concluiu.