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Precisando se reforçar, Fluminense terá que ser criativo no mercado

Tricolor não vive melhor momento financeiro, mas necessita de novas peças para brigar na Série A e na Libertadores

Fernando Diniz espera reforços para a janela de transferências

O Fluminense está no mercado à procura de reforços, mas vai ter que ser criativo para conseguir atrair bons nomes. Para a lateral-esquerda, o clube achou Diogo Barbosa, fora dos planos no Grêmio, enquanto para o meio trará por empréstimo o uruguaio Leo Fernández, do Toluca-MEX.

Porém, eles destes nomes, o Fluminense ainda bsuca um zagueiro e um atacante de lado de campo, e com certa urgência. A defesa se tornou, inclusive, a prioridade da diretoria e comissão técnica, após perder Manoel - suspenso por doping - e Vitor Mendes, com contrato rescindido.

A diretoria entende que nomes com muita visibilidade dificilmente serão contratados. Para o ano, Marcelo já foi o grande reforço. O clube sonhou também com Thiago Silva, e a diretoria chegou a prometer não medir esforços para trazê-lo caso o defensor deixasse o Chelsea-ING.

Mas o zagueiro da Seleção optou por seguir na Inglaterra, e o Fluminense agora busca um nome mais jovem para completar o sistema defensivo. Felipe Melo, Nino e David Braz, além do jovem Felipe Andrade, são as principais opções de momento. A ideia, é chegar alguém que jogue com frequência.

A situação para o ataque é semelhante. Após quase fechar com Clayson, o Fluminense busca uma opção que possa ter regularidade ao lado de Keno. O camisa 11 tem sofrido com muitos problemas de lesões, e Fernando Diniz precisa improvisar no time.

Mas para se reforçar, o clube precisa evitar se endividar. O Fluminense até teve um aumento de 22% das suas dívidas de 2021 para 2022 - de R$ 501 milhões para R$ 612 milhões - mas os custos seguem tendência de crescimento, sempre lastreados pela negociação de atletas.

Desta maneira, o Tricolor carioca vai ter que ser certeiro no mercado para evitar erros, uma vez que qualquer investimento equivocado pode gerar um prejuízo enorme.

“Vamos com calma. Precisamos ter critério para contratar, porque o Fluminense não tem dinheiro. Para pagar a folha é complicado, o presidente tem que conseguir arrumar o dinheiro para honrar os compromissos. Então a gente tem que saber ir ao mercado”, destacou Fernando Diniz.

Até o fim do ano, o Tricolor tem a disputa da Copa Libertadores e do Campeonato Brasileiro. A equipe volta a campo neste sábado (1), diante do São Paulo, no Morumbi, às 16h (de Brasília), pela Série A.

Jornalista esportivo desde 2006 e com passagens por Lance!, Extra e assessorias de marketing esportivo. É correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Tem pós-graduação em Jornalismo Esportivo e formação em Análise de Desempenho voltado para mercado.