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Flamengo veta ‘modelo Palmeiras’ em estádio, e Landim crava: ‘Com ou sem SAF’

Presidente Rodolfo Landim e Gustavo Oliveira, vice-presidente de comunicação, dão detalhes dos planos do Flamengo para a construção do estádio próprio

Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, na Sede da Gávea

A diretoria do Flamengo está empenhada em colocar em prática a construção do estádio próprio do clube e tem negociações abertas com a Caixa Econômica Federal, proprietária do terreno do Gasômetro, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Em entrevista à Rádio CBN, o presidente Rodolfo Landim detalhou os planos do Rubro-Negro.

Landim afirmou que o estádio próprio do Flamengo “sai com ou sem SAF”, mas destacou que, diferentemente do que aconteceu com outros clubes brasileiros, o Rubro-Negro não irá abrir mão do “controle do futebol”. O mandatário ainda afirmou que o modelo de negócios do Palmeiras com a WTorre para a reforma do Allianz Parque não é uma possibilidade.

“O estádio sai com ou sem SAF. A discussão é: qual a forma de fazer isso mantendo o controle do futebol? Eu sou um defensor, talvez o maior no Flamengo, eu defendo que não existe razão para que, diferentemente de outros clubes, o Flamengo não mantenha a associação desportiva controlando o futebol. As pessoas quando associam a imagem da SAF, como veio aqui no Brasil como solução para salvar os clubes da falência... você vê o Botafogo, Cruzeiro e Vasco vendendo % e perdendo totalmente o controle do futebol. Entendo que o Flamengo não tem a menor razão para isso”, afirmou Rodolfo Landim.

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“Existe fofoca que quero criar a SAF e imaginam a SAF do Botafogo e do Vasco, isso não existe. Existe o modelo que os sócios teriam que aprovar. Existe o modelo do Bayern, que vendeu 25% do clube, ele não vendeu o controle, como Vasco, Cruzeiro, Botafogo, ele vendeu parcela minoritária do capital. Ele continua tendo 75% do clube de futebol. Ele tem oito conselheiros na empresa e cada sócio minoritário tem um. Ele manda no clube. Através do mecanismo, construiu recurso para construir estádio”, seguiu o presidente do Flamengo, antes de falar sobre o modelo do Palmeiras.

“O modelo do Palmeiras a gente vê o que está acontecendo. No dia seguinte o sócio está brigando com você, já que ele quer aumentar a receita do estádio e diminuir a do clube. Ele vai brigar com você no primeiro dia que abrir o estádio. Esse modelo é ruim. A gente está vendo, mas eu já antecipava os problemas que o Palmeiras está tendo. Isso é uma discussão para o Flamengo ter depois. Vamos ter o terreno? Como vamos financiar?”, finalizou.

Gustavo Oliveira, vice-presidente de comunicação do Flamengo, também falou à Rádio CBN e afirmou que o clube avalia o investimento na aquisição do terreno do Gasômetro no valor de R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões. Neste ano, a diretoria apresentou o projeto à Caixa Econômica Federal e espera avançar na compra do local.

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Jornalista e correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Apaixonado por esportes, pela arquibancada e contra torcida única.