O Flamengo vai ao Morumbi, no próximo domingo (17), com Jorge Sampaoli no comando. O treinador segue bancado pela diretoria e, após a derrota no jogo de ida da final da Copa do Brasil, Marcos Braz garantiu a permanência do treinador. Assim, o argentino iniciará mais uma semana em um ambiente no qual encontra-se isolado. A sensação no clube é de um trabalho com prazo para ser encerrado.
O isolamento de Jorge Sampaoli no departamento de futebol não é novidade. Contratado em abril, o argentino não construiu uma relação próxima com vários profissionais do departamento de futebol.
A interação com o elenco principal segue a mesma tônica. O episódio da agressão física a Pedro, por um membro da comissão técnica, e a postura de Sampaoli no caso, distanciou ainda mais o treinador, por mais que a direção e líderes do elenco, como Gabigol, tentarem dar o assunto como encerrado.
As mudanças constantes - tanto de sistema quanto de nomes - ajudam a explicar o fato de Sampaoli ainda não ter dado uma identidade ao time,
Sonho antigo de Rodolfo Landim, Sampaoli foi contratado e teve a permanência bancada pelo presidente nos momentos mais críticos, como na eliminação da Libertadores e no “caso Pedro”, quando houve quem defendesse a saída do treinador dentro do Flamengo. Nas últimas semanas, o mandatário voltou a manifestar seu apoio ao argentino, com quem se reuniu no Ninho, por exemplo.
De todo modo, Sampaoli está no “modo sobrevivência” há algumas semanas no Flamengo. A vitória sobre o Botafogo fez o treinador viver uma Data Fifa “de paz”, mas as derrotas e os desempenhos ruins diante do Athletico e São Paulo trouxeram à tona toda pressão. O resultado do próximo domingo, na finalíssima da Copa do Brasil, tem potencial para determinar o futuro do treinador no comando do Fla.
Antes, o Rubro-Negro volta a campo pelo Brasileirão. Na 24ª rodada, o Flamengo visita o Goiás, no Serrinha em Goiânia, na quarta-feira (20), às 19h. O time de Sampaoli é o atual quarto colocado.