O momento vivido por Gabigol é, sem dúvidas, o pior com a camisa do Flamengo desde que chegou em 2019. Se o camisa 10 rapidamente virou ídolo com gols em importantes conquistas, o goleador já não parece mais viver o mesmo período de alegrias e lua-de-mel com seu torcedor.
Ao ser substituído, o atacante foi muito vaiado. Ele deixou o campo aos 31 minutos do segundo tempo para a entrada de Everton Cebolinha. Na saída, levantou a mão e aplaudiu. Para alguns, respondendo a quem o aplaudiu. Para outros, em tom de deboche, como é de praxe.
Certo é que, atuando ao lado de Pedro e Bruno Henrique, Gabigol teve mais um jogo muito abaixo da média. Recentemente, ficou no banco de reservas diante do Botafogo e sequer entrou em campo. Aquela partida foi quatro dias após fazer uma grande festa de aniversário para celebrar seus 27 anos, com direito a protestos de torcedores na porta do evento.
Em campo, o atacante deixou a desejar. Teve poucas chances e sequer levou perigo à meta defendida por Rafael. Se contra o Olimpia-PAR, na fatídica eliminação da Copa Libertadores, ele deu uma bela assistência para Bruno Henrique, neste domingo, pouco foi participativo.
Gabigol vive uma seca de quatro jogos. No último jogo pela Série A do Campeonato Brasileiro, foi expulso no revés por 3 a 0, contra o Athletico. E vaiado mais uma vez. Não enfrenta o Goiás, na quarta (20), porque vai cumprir suspensão automática.
São 20 gols em 48 jogos em 2023. Mesmo assim, o camisa 10 e ídolo da torcida rubro-negra caminha para terminar a temporada rompido com seus antes adoradores.