Em entrevista nesta segunda-feira (3), o vice-presidente de futebol Marcos Braz, do Flamengo, usou um termo homofóbico ao responder uma pergunta sobre a contratação de Allan, ex-Atlético. O caso aconteceu no Ninho do Urubu, após a apresentação de Luiz Araújo, e o dirigente pediu desculpas.
“Sempre esse enredo. Assédio, assédio, assédio... Daqui a pouco vão achar que sou viado. Mas nada contra não, hein, gente? Não tenho nada contra. É bom deixar claro. Porque daqui a pouco vão me chamar de homofóbico”, afirmou. Após o fim da entrevista, Braz voltou à mesa e pediu a palavra.
“Para deixar claro a situação do assédio, do que falei. Se não começa a repercussão e, o pior, as interpretações. Uma coisa é a voz outra é a edição. Se alguém se sentiu ofendido, estou pedindo desculpas. Não tem qualquer tipo de situação, de assédio, ou qualquer outra coisa. Para deixar claro que foi em cima de um contexto, e mesmo se for, estou aqui para pedir desculpas”, completou o VP.
Sobre a negociação com o Atlético por Allan, o dirigente reforçou que o Flamengo foi transparente e honesto na condução do caso. “A permanência e o tempo que ele ficou no Atlético foi importante para ele e para o clube. A gente apresentou interesse no jogador, o Flamengo cumpriu todos protocolos de forma honesta e transparente para trazer o jogador”, respondeu Marcos Braz.
“Demos o máximo de informações possíveis ao Atlético. O Flamengo foi correto, honesto e muito transparente desde que vazou a notícia. O primeiro pedido do Atlético foi maior do final, entendíamos que era um número acima do que o Flamengo pretendia e achava justo pagar. Entendemos a posição do Atlético, tínhamos as nossas e deu tudo certo. O Flamengo está feliz com o desfecho”, completou.
