O Cruzeiro emitiu comunicado na noite deste domingo (22) com repúdio ao comportamento do Atlético no clássico disputado mais cedo na Arena MRV, que é a nova casa atleticana. Em campo, a equipe celeste contou com gol contra de Jemerson e venceu por 1 a 0, em confronto da 28ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.
Antes mesmo do clássico, torcedores cruzeirenses reclamaram da falta de cerveja para os visitantes na Arena MRV. A bebida foi proibida poucas horas antes do jogo e causou revolta entre cruzeirenses.
Além disso, houve críticas com relação a um tapume instalado na divisão da torcida celeste. Muitos denunciaram que a barreira impediu a visibilidade em algumas partes do campo. Por fim, uma das principais críticas diz respeito aos banheiros do estádio, que não tinham porta nas cabines, papel higiênico ou sabonete.
Em meio às críticas dos torcedores do Cruzeiro, o clube afirmou que “foram identificadas diversas atitudes que além de descumprir o Lei Geral do Esporte e incitarem a violência, ferem a boa-fé e o espetáculo do futebol”. A equipe celeste destacou que vai notificar oficialmente “todas as esferas e órgãos públicos para que tomem ciência dos fatos ocorridos”,
No fim do comunicado, a Raposa recomendou que “os nossos torcedores, ora consumidores na Arena MRV e que se sentiram lesados na forma do Código de Defesa do Consumidor, procurarem os seus direitos junto ao Poder Judiciário e ao Procon-MG”.
Leia o comunicado do Cruzeiro na íntegra
“DESRESPEITO COM O NOSSO TORCEDOR! O Cruzeiro condena veementemente a atitude do Clube Atlético Mineiro e Arena MRV na partida deste domingo. Foram identificadas diversas atitudes que além de descumprir o Lei Geral do Esporte e incitarem a violência, ferem a boa-fé e o espetáculo do futebol. Notificaremos oficialmente todas as esferas e órgãos públicos para que tomem ciência dos fatos ocorridos, bem como recomendamos que os nossos torcedores, ora consumidores na Arena MRV e que se sentiram lesados na forma do Código de Defesa do Consumidor, procurarem os seus direitos junto ao Poder Judiciário e ao Procon-MG”.
