Dono de 90% das ações da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro, Ronaldo deverá mesmo vender sua participação no Valladolid, da Espanha. A informação foi divulgada pelo Estadão.
De acordo com o jornal, o Fenômeno tomou a decisão mesmo com o rebaixamento do Valladolid, o que, em teoria, poderá reduzir o valor da venda. O ex-jogador é dono de 72% das ações do clube. Ele detinha 51% do montante, mas adquiriu outros 21% anos depois.
Ainda segundo o Estadão, Ronaldo deseja pelo menos 100 milhões de euros (cerca de R$ 520 milhões) por 72% das ações. Em 2018, o ex-jogador comprou 51% por 30 milhões de euros (R$ 155 milhões na cotação atual).
Para receber o dinheiro da venda, o Fenômeno abriria um domicílio fiscal em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Isso porque, na Espanha, os impostos para operações como essa são muito altos. Esse processo, detalha o jornal paulista, poderá levar tempo. Apesar disso, Ronaldo estaria disposto a esperar.
Protestos na Espanha
Nesta semana, Ronaldo voltou a ser alvo de protestos. A fase ruim do Valladolid (é apenas o 18º colocado da Segunda Divisão da Espanha) fez com que torcedores perdessem a paciência.
No último domingo (10), após empate em casa por 1 a 1 com o Elche, no Estádio José Zorrilla, torcedores protestaram e pediram a saída do Fenômeno. “Ronaldo, vá embora”, cantaram.
O técnico uruguaio Paulo Pezzolano, que treinou o Cruzeiro de janeiro de 2022 a março de 2023 e hoje está no Valladolid, também foi alvo de protestos da torcida.