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Papagaio, apelido proibido? Rafael Elias revela como quer ser chamado no Cruzeiro

Atacante participou da primeira entrevista coletiva na Toca II e contou o motivo de ter ‘escondido’ o apelido da camisa

Rafael Elias ganhou o apelido de ‘Papagaio’ ainda quando criança, na Portuguesa-SP

Rafael Elias ficou conhecido no futebol como “Papagaio”. Um dos reforços do Cruzeiro nesta janela de transferências, o jogador espera escrever sua história no clube com o nome de batismo na camisa. Entretanto, o próprio atacante diz que não se importa de ser chamado pelo apelido.

“Fica a critério de vocês, só tirei da camisa (o apelido), coloquei Rafael Elias. É que minha filha tinha acabado de nascer, foi um direcionamento que eu tive de Deus. Foi por causa disso”, contou.

Foi em 2021 que Rafael Elias resolveu passar por uma mudança intensa na carreira. Uma dessas alterações pessoais foi “valorizar” mais o seu nome de nascença.

O atacante havia passado por um período complicado, com a suspensão de 14 meses por doping pelo uso de uma substância diurética proibida, ainda quando defendia o Atlético (emprestado pelo Palmeiras), em 2019.

“Eu nunca falei que não queria ser chamado de Papagaio, muito pelo contrário, é um apelido que tenho desde os cinco anos de idade, quando comecei na Portuguesa. O treinador Bagué que me deu esse apelido”, disse.

A chegada de Rafael Elias “Papagaio” ao Cruzeiro foi marcada por diversas brincadeiras do próprio clube com o apelido do jogador. Portanto, está liberado chamar o jogador pelo nome da ave.

“Vocês da imprensa, pessoal da assessoria, do marketing (do Cruzeiro) podem ficar a vontade, não tem problema nenhum. Quero ser lembrado pelo que faço dentro de campo, fazendo gol”, frisou.

Carreira de Rafael Elias

Após ser revelado nas categorias de base do Palmeiras, o atacante passou por Atlético, Cuiabá e Goiás. Na última temporada, ele se destacou pelo Ituano. Foram 15 gols e duas assistências em 36 jogos pelo time do interior paulista.

Desde o início do ano, Rafael Papagaio estava no Baniyas, dos Emirados Árabes Unidos. Foram sete gols e uma assistência em 20 jogos. O clube tinha opção de compra definitiva, mas não exerceu.

Guilherme Piu é jornalista esportivo com experiência multiplataforma: digital, revista, rádio e TV. Tem dois livros publicados e foi premiado em festivais de cinema no Brasil e no exterior, dentre eles o Cinefoot. Cobriu grandes eventos, como Copa do Mundo, Olimpíada, Copa América e torneios de futebol. Passou por Hoje em Dia, Uol e Revista Placar.