Ex-jogador e hoje técnico, Marcelo Oliveira cultivou por muitos anos a amizade com
“Palhinha era um ótimo amigo. Estreitamos a amizade na Seleção Mineira de 1975, quando jogamos juntos. Depois, passamos a ter encontros frequentes com as famílias também do Piazza, do Nelinho. Representamos o Brasil na Copa América, que era treinada pelo Telê Santana e pelo Osvaldo Brandão”, lembrou Marcelo.
“Não terminei a Copa América porque fui jogar o Pan-Americano pela Seleção. Aquela foi a famosa Copa América decidida no cara ou coroa (na semifinal)”, agregou.
Palhinha tirou Marcelo da aposentadoria
Marcelo lembrou que Palhinha o convenceu a voltar a jogar pelo América, em 1985, após já ter anunciado a aposentadoria como jogador de futebol.
“Encerrei minha carreira em 1984 e já estava sem jogar há uns seis meses. Mas o Palhinha foi para o América, insistiu muito e eu acabei voltando a jogar em 1985. Jogamos juntos, eu como meia, e ele como atacante. Formamos uma boa dupla e marcamos alguns gols pelo América”, relembra.
“Logo depois, o Palhinha iniciou a carreira de técnico no
Esta foi a única vez que os dois jogaram juntos por um clube. Marcelo Oliveira fez carreira no Atlético e no Botafogo. Palhinha defendeu Cruzeiro, Corinthians, Atlético (em período diferente de Marcelo), Santos e Vasco.
A maior recordação que ficará de Palhinha para Marcelo Oliveira será o perfil alegre. “Era um cara muito divertido, bem humorado, gostava de dar risadas. Foi um grande companheiro, muito digno, correto. Deixará muita saudade. Que a família se conforte em Deus para passar por isso”, finalizou Marcelo Oliveira.