Sócio majoritário das ações do Cruzeiro SAF, Ronaldo Fenômeno comentou sobre o pênalti polêmico marcado por Sandro Meira Ricci a favor do Corinthians, em duelo contra a Raposa, em 2010. Em entrevista nessa segunda-feira (24/4) para o programa ‘Boleiragem’, do Sportv, o gestor celeste, que na época vestia a camisa do Timão, disse que sofreu carga faltosa do zagueiro Gil.
“Eu mantenho. O Gil fraturou duas costelas minhas (risos). Mas, ali, o Gil não esperava que eu estivesse no ar. Eu saltei. Olha como eu estou sem apoio, e ele dá uma trombada. Não (mudo de opinião). Foi pênalti. Eu discuto com meus torcedores cruzeirenses. Eles me cobram, mas foi pênalti”, contou Ronaldo.
O jogo, válido pela 35ª rodada da Série A de 2010, foi decisivo para o desfecho do campeonato. Cruzeiro e Corinthians disputavam a liderança da competição no Pacaembu, em São Paulo. O duelo, porém, é lembrado por uma atuação polêmica da arbitragem.
Além do pênalti, o juiz Sandro Meira Ricci não marcou outros lances para o Cruzeiro durante a partida. A equipe celeste reclamou de três pênaltis não dados a seu favor, sendo dois em Thiago Ribeiro e um em Wellington Paulista; e três impedidos assinalados pelos então assistentes Roberto Braz e Alessandro Mattos.
Caso derrotasse o Corinthians, o Cruzeiro assumiria a liderança isolada do Campeonato Brasileiro, a apenas três rodadas do fim do torneio. Porém, com o revés, os celestes viram o Fluminense levar vantagem na corrida pelo título e levantarem a taça.
Mudança de ideia?
Treinador do Cruzeiro naquele jogo, Cuca criticou veemente a atuação da arbitragem após o término da partida. Porém, na última quinta-feira (20/4), o técnico foi apresentado como novo comandante do Timão. Com a mudança de lado, o treinador, em tom de brincadeira, admitiu que Sandro Meira Ricci acertou ao marcar pênalti em Ronaldo.
“Mas não foi pênalti. Não foi. Mas foi o que ele deu”, disse Cuca em um primeiro momento. Depois, defendeu o Corinthians, em tom de ironia: “(Ou melhor), agora eu acho que foi pênalti. Vou fazer igual ao Gil, quando veio para cá”.