A diretoria do Cruzeiro contratou o técnico português Pepa em processo seletivo que contou com seis nomes. A revelação foi feita por Ronaldo durante o programa Boleiragem, do Sportv, na noite desta segunda-feira (24).
Além de Pepa, estavam na lista do clube para suceder o uruguaio Paulo Pezzolano três treinadores argentinos, todos empregados, e dois brasileiros da nova safra.
“Seis nomes (foram analisados): dois brasileiros, um português e três argentinos. Eu não participo do processo de entrevistas”, disse Ronaldo.
Ronaldo deu detalhes de como funcionou a seleção e dos nomes que participaram das entrevistas. “Normalmente, o Paulo André, Elias, Bruno Mazziotti e o CEO do clube (Gabriel Lima)”.
“Eles fazem essa entrevista, esse bate-papo. Não é só uma vez, duas, três vezes. Mostram nossa realidade, e a gente passa a entender a disponibilidade de cada um. Os três argentinos, por exemplo, estavam com contrato em andamento”, acrescentou o Fenômeno.
Zago foi um dos brasileiros
De acordo com apuração da Itatiaia, um dos nomes brasileiros analisados foi o de Antônio Carlos Zago.
À época, o treinador estava sem clube. Hoje, está no Coritiba, substituindo o português António Oliveira.
Zago tem 53 anos e passou antes do Coxa pelo Bolívar, da Bolívia, de onde saiu em novembro de 2022.
O treinador passou também por Palmeiras, Internacional, Juventude, Bragantino e Kashima Antlers, do Japão, além de outras equipes.
Pepa deu detalhes das entrevistas
Quando foi contratado pelo Cruzeiro, Pepa falou sobre o processo de seleção a qual foi submetido.
“Nunca fui tão esmiuçado na vida. Mas isso também me deu a garantia de quem estava do outro lado. Sabem o que estão a fazer, sabem o caminho que estão a percorrer. A forma como fui entrevistado, esmiuçado, ouvido… Cada vez que isso acontecia eu sentia que eles estavam fazendo o trabalho de casa deles”, pontuou Pepa.
O treinador elogiou o processo para a escolha do treinador cruzeirense.
“Se estivesse do outro lado, faria igual. Porque o treinador é uma peça muito importante na dinâmica de um clube. E eu não poderia escolher um treinador sem esse conforto de esmiuçar e conhecer o seu caráter, a sua personalidade, como joga, como trabalha, como treina, a sua ideia de jogo e de treino. E isso demora muito tempo”, analisou.