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Com menos de uma semana de trabalho, o treinador sabe que ainda há muito a se fazer para dar sua cara ao time cruzeirense.
“Temos que ter a frieza e não olhar só o resultado, mas olhar o processo, e processo demora tempo. Não posso cobrar dos jogadores algo que não foi cobrado, nunca na vida. Vou cobrar muito daquilo que trabalhamos. Vou exigir, se trabalhamos, exijo”, disse, em entrevista coletiva no estádio Nabi Abi Chedid.
Ficou claro, principalmente no primeiro tempo, que o Cruzeiro teve problemas na saída de bola e, também, em jogadas de linhas de fundo, quando o Bragantino ia ao ataque. E o treinador reconheceu essas falhas iniciais.
“Agora, houve situações que não tivemos tempo para trabalhar, portanto é normal alguns erros. Mesmo trabalhando muito certas situações que são visíveis, os erros vão continuar a acontecer”, justificou.
De acordo com Pepa, o clima no vestiário não era dos melhores no intervalo. Com os 2 a 0 contra, os jogadores do Cruzeiro mostravam, segundo o técnico, uma mistura de sensações.
“Ninguém estava nervoso, estávamos chateados, tristes, revoltados porque tivemos várias oportunidades. (bola bateu) No ferro (trave), no travessão, bolas a passar em cima da linha, arremates que não saíram. Futebol é isso mesmo. É manter o equilíbrio, saber que há mais 45 minutos pela frente e assim foi”, finalizou.