O Cruzeiro divulgou uma carta aberta neste sábado (25), repudiando os ataques de ódio sofridos por funcionários do clube, que tiveram seus números de telefone vazados e sofreram ameaças em função da mudança do novo Raposão, divulgada na última quinta-feira (23).
De acordo com a nota oficial publicada, o entendimento interno é que a insatisfação dos torcedores não foi ‘uma reação desproporcional’ mas a expressão de “uma sensação de não pertencimento generalizada”.
“Nenhuma insatisfação justifica a série de comentários odiosos e incitação à violência nas redes sociais, tampouco o vazamento de números de telefone de funcionários do clube para ameaças criminosas”, afirma.
O clube salienta a confiança no trabalho dos colaboradores, que ‘como a torcida, vestem a camisa e, como todos, devem ser respeitados’. O Cruzeiro afirma que os casos já foram levados à polícia para tomar as medidas cabíveis.
“Vamos juntos fazer do nosso Cruzeiro o maior de todos os tempos - cientes de que ninguém é gigante sem respeito”, completa.
Repercussão
Depois de toda a repercussão negativa sobre a proposta de mudança na identidade visual do Raposão,
“Nação Azul, diante da insatisfação de grande parte da torcida com a nova identidade visual do Raposão anunciada na quinta-feira, paralisamos provisoriamente a mudança. Nossa decisão, no entanto, não se resume à revisão do lançamento dos mascotes”.
“Reconsideramos porque queremos ouvir vocês; porque entendemos que, embora a reestilização seja necessária, o torcedor não se sentiu representado na resolução; porque compreendemos que não se trata de uma reação desproporcional a uma simples renovação de estilo, mas reflete, sobretudo, uma sensação de não pertencimento generalizada”, publicou.