O ex-volante Leandro Guerreiro revelou bastidores importantes da histórica goleada do
“A gente foi para o jogo com muito medo, muito receio, temos que admitir. O estádio não te dava segurança nenhuma, se acontecesse alguma coisa contrária, não sei se a gente sairia vivo do estádio”, destacou o ex-jogador.
Guerreiro lembrou também das condições no estádio, que é menor na comparação com os demais usados pelo Cruzeiro, mas foi a casa do time em toda a campanha de 2011. “A Arena do Jacaré é só atravessar o alambrado e a cerca e já está dentro do campo. O vestiário também é pequeno, e a torcida poderia invadir se acontecesse algo ruim”, completou.
Com tamanho desafio pelo caminho, o ex-volante explicou qual foi o fator determinante para a vitória celeste no clássico. Para ele, Cruzeiro e Atlético tiveram posturas muito diferentes naquela última rodada do Brasileirão.
“Acho que transformamos esse medo e receio em dedicação, tanto que entramos em campo com ‘sangue nos olhos’, e o Atlético entrou meio morno. Quando o Atlético acordou, já estava 4 a 0, não dava mais chance para virar ou empatar”, explicou.
O ex-jogador afirmou que aquele foi o maior jogo que disputou na carreira e também foi o mais importante da história do clube até então. Até mesmo com um empate, a Raposa estaria rebaixada; mas em campo, o resultado foi totalmente diferente.
“Era uma situação complicada, onde a gente poderia ter manchado a história do Cruzeiro, mas graças a Deus demos a volta por cima e com uma grande goleada”, completou Guerreiro.
Na tarde daquele 4 de dezembro de 2011, o Cruzeiro aplicou uma das grandes goleadas da história recente do Campeonato Brasileiro, além de ser a maior contra o principal rival. Para a Raposa, marcaram Róger, Leandro Guerreiro, Anselmo Ramon, Fabrício, Wellington Paulista e Everton. Réver descontou para o Atlético.