América e Cruzeiro iniciam no próximo sábado a sétima semifinal de Campeonato Mineiro entre eles neste século, e ela será um tira-teima, pois o placar da meia dúzia de confrontos anteriores é de 3 a 3.
Essa história começa nas semifinais de 2004, primeiro ano do Estadual com uma fórmula que durou até o ano passado. Após vencer a ida por 2 a 1, a Raposa garantiu a classificação para a decisão goleando por 4 a 1 na volta.
Uma série de semifinais foi disputada pelos dois clubes a partir de 2012, quando o América deu o troco e foi finalista vencendo as duas partidas, ambas disputadas na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, pois Mineirão e Independência estavam em obras para as Copas das Confederações (2013) e do Mundo (2014).
Quatro anos depois, em 2016, o Coelho voltou a levar a melhor fazendo 2 a 0 na ida, no Independência, e segurando um empate sem gols no Mineirão que além de garantir a classificação para a conquista do seu último título estadual, numa decisão contra o Galo, ainda decretou a queda do técnico Deivid na Raposa.
Virada do Cruzeiro
Em 2017, o Cruzeiro empatou a disputa passando pelo América nas semifinais com uma sequência ao contrário da do ano anterior, pois empatou no Horto (1 a 1) e venceu no Mineirão (2 a 0).
Dois anos depois, a Raposa virou o placar passando pelo Coelho nas semifinais sem muita dificuldade. Fez 3 a 2 na ida, no Independência, e 3 a 0 na volta, no Mineirão.
Empate
Em 2021, o América empatou a disputa particular com a Raposa alcançando o que é uma marca neste confronto nas semifinais do Mineiro, que é vencer os dois jogos.
Venceu por 2 a 1, de virada, a ida, no Mineirão, e assegurou a vaga fazendo 3 a 1 no Independência.
Agora, o clássico entre os dois clubes acontece pela sétima vez numa semifinal de Campeonato Mineiro neste século, com o Coelho carregando a vantagem de jogar por dois empates ou vitória e derrota pela mesma diferença de gols.