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Brasil empata com a Colômbia, fica em segundo do grupo e terá clássico na Copa América

Raphinha marca raro gol de falta, mas Seleção não joga bem e fica no 1 a 1 em Santa Clara (EUA); rival nas quartas será o Uruguai

Andreas Pereira disputa a bola com Richard Ríos em Brasil x Colômbia, pela Copa América

Um gol raro de falta, de Raphinha, foi o melhor do Brasil nesta terça-feira (2), contra a Colômbia. Sem jogar bem, a Seleção Brasileira ficou no 1 a 1 em jogo realizado no Levi’s Stadium, em Santa Clara, na região de San Francisco, e terminou em segundo lugar do Grupo D da Copa América dos Estados Unidos.

Com isso, o rival agora nas quartas de final será o Uruguai, em clássico na noite do próximo sábado (6), às 22h (de Brasília), em Las Vegas. A Colômbia ficou com a primeira colocação e terá caminho teoricamente bem mais tranquilo: o Panamá, também no sábado (6), mas mais cedo, às 19h (de Brasília).

Para piorar, o Brasil perdeu Vinícius Júnior para as quartas de final. O atacante recebeu o segundo cartão amarelo no comecinho da partida, após cometer uma falta em James Rodríguez. Os outros pendurados, Éder Militão, Wendell e Paquetá, não foram advertidos.

Os brasileiros reclamaram de um pênalti não marcado em Vinícius Júnior, quando o jogo já estava 1 a 0, e os colombianos de um impedimento em gol anotado por Sánchez.

Gol raro de falta e cadê o pênalti?

Raphinha voltou ao time depois de sentar no banco nos 4 a 1 contra o Paraguai, retomando o lugar de Savinho, cria do Atlético. E Dorival Júnior foi pé quente nessa substituição. Com 11 minutos, o atacante do Barcelona fez um golaço de falta.

Foram quase cinco anos, e 119 jogos, para a Seleção Brasileira voltar a marcar de falta. Philippe Coutinho, em 19 de novembro de 2019, fez um em cobrança no Brasil 3 x 0 Coreia do Sul, em amistoso em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

Em jogo oficial o último de falta havia sido contra a própria Colômbia, em 4 de julho de 2014, nas quartas de final da Copa do Mundo disputada no Brasil. Gol de David Luiz no 2 a 1 a favor da Seleção na Arena Castelão, em Fortaleza.

Depois disso, o Brasil foi espectador de uma Colômbia mais bem postada em campo. Um gol de Sánchez foi anulado por impedimento, no limite e mesmo assim com linhas bem duvidosas do VAR, mas Alisson teve que trabalhar ao menos três vezes. Pouco antes dos colombianos empatarem, Muñoz derrubou Vini na área. Mesmo após o VAR analisar o lance, o árbitro venezuelano Jesús Valenzuela manteve a marcação de escanteio.

E foi Muñoz, quem empatou, nos acréscimos, ao receber passe de Córdoba e invadir a área sozinho, na frente de Alisson.

O Brasil continuou mal no segundo tempo, e com o estádio com maioria de torcedores colombianos, ainda precisou ouvir olé. Isso com 25 minutos. Dorival Júnior tentou dar dinamismo ofensivo, colocando Andreas Pereira, Savinho e Éderson, e optou por deixar Endrick, de 17 anos, somente nos minutos finais. Não saiu o gol.

Brasil x Colômbia

Brasil

Alisson; Danilo, Marquinhos, Éder Militão e Wendell (Endrick); João Gomes (Éderson), Bruno Guimarães (Douglas Luiz) e Lucas Paquetá (Andreas Pereira); Raphinha, Rodrygo (Savinho) e Vini Jr. Técnico: Dorival Júnior.

Colômbia

Camilo Vargas; Daniel Muñoz, Carlos Cuesta, Davinson Sánchez e Deiver Machado (Mojica); Richard Ríos (Mateus Uribe), Jefferson Lerma, Jhon Arias e James Rodríguez (Carrascal); Luis Díaz (Sinisterra) e Jhon Córdoba (Borré). Técnico: Néstor Lorenzo.

Gols
Raphinha (11min1ºT) para o Brasil
Muñoz (47min1ºT) para a Colômbia

Cartões Amarelos
Vini Jr., João Gomes, Danilo, Bruno Guimarães (Brasil); Deiver Machado, Jefferson Lerma (Colômbia)

Público total: 70.971 presentes

Motivo: 3ª rodada da fase de grupos da Copa América
Data e horário: 2 de julho de 2024 (terça-feira), às 22h (de Brasília)
Local: Levi’s Stadium, em Santa Clara (Estados Unidos)

Árbitro: Jesús Valenzuela (Venezuela)
Auxiliares: Jorge Urrego e Alberto Ponte (ambos da Venezuela)
VAR: Mauro Vigliano (Argentina)

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Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.