O novo presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz de Jesus, deu parecer favorável a recurso do
A decisão já vale para o confronto contra a Chapecoense, nesta sexta-feira (2), às 19h (de Brasília), na Arena Castelão, pela Série B do Campeonato Brasileiro. O confronto, a princípio, teria entrada apenas de mulheres, crianças até 12 anos e pessoas com deficiência, como já ocorreu no domingo passado (28), na derrota de 3 a 0, para o Novorizontino.
Como a troca de ingressos para esse grupo já havia começado na manhã de terça-feira (30), a diretoria do Ceará decidiu mantê-la, portanto mulheres, crianças até 12 anos e PCDs poderão adquirir ingressos nas lojas oficiais do clube trocando por itens de higiene para idosos, como sabonete, shampoo, escova e pasta de dente e fralda geriátrica.
Os homens, que estavam proibidos de acessar os jogos do Ceará por mais dois jogos como mandante, poderão comprar ingressos ou realizar o check-in, caso sejam sócios-torcedores.
Na decisão, o presidente do STJD revogou a punição imposta com a contrapartida de o clube realizar doação de R$ 30 mil a instituições carentes apontadas pelo tribunal, o que será feito.
O Ceará ainda jogaria sem torcedores homens no Castelão contra a Chapecoense, sexta (2), e frente ao CRB, em 10 de junho. Também foi liberada a presença de torcedores do Ceará como visitante. Contra o Novorizontino, mais de 37 mil mulheres, crianças e PCDs estiverem presentes apoiando o time nos 90 minutos (e vaiando ao final do confronto).
A punição ao Ceará
Em 16 de outubro de 2022, torcedores do Ceará invadiram o gramado do Castelão para tentar agredir atletas do elenco no empate por 1 a 1 contra o Cuiabá, pela Série A do Campeonato Brasileiro. O árbitro Caio Max encerrou o confronto antes do fim e ao término da competição o Ceará foi rebaixado.
O STJD acabou punindo o Alvinegro com seis jogos sem torcida, os três primeiros com os portões totalmente fechados e os três últimos liberando a apenas a entrada de mulheres, crianças até 12 anos e PCDs.