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Ex-Cruzeiro, Pepa, do Sport, é técnico com melhor aproveitamento da Série B

Leão tem 72,7% de aproveitamento sob o comando do português e é o principal favorito ao título

Pepa, técnico do Sport, durante jogo na Ilha do Retiro, no Recife (PE)

O técnico Pepa, ex-Cruzeiro, começou o trabalho de forma avassaladora no Sport. Desde a chegada do português no Recife (PE), o Leão engatou uma sequência impressionante e chegou à vice-liderança da Série B do Campeonato Brasileiro. O time rubro-negro está empatado em pontos com o Santos, que lidera o certame.

Segundo levantamento realizado pela Itatiaia, Pepa tem o melhor aproveitamento da Segundona entre os técnicos que atualmente disputam a competição. Em 11 jogos sob seu comando, o Sport acumula sete vitórias, três empates e apenas uma derrota. Ou seja, conquistou 24 pontos de 33 possíveis (72,7%).

Seguido de Pepa, estão os técnicos que brigam pelo acesso à Série A do Campeonato Brasileiro, como Fábio Carille, do Santos, Eduardo Baptista, do Novorizontino, Mozart Santos, do Mirassol, e Léo Condé, do Ceará. O levantamento considera apenas técnicos que disputaram no mínimo 15% das 30 rodadas do Brasileiro.

Favorito ao título e ao acesso?

De acordo com dados do departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o Sport é o principal favorito a conquistar o título da Segundona de 2024, com 47,6% de chances. Além disso, tem a maior probabilidade de subir para a Primeira Divisão, com 96,5%.

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Veja, em ordem, os técnicos com melhor aproveitamento na Série B de 2024

  1. Pepa (Sport): 11 jogos; 7 vitórias; 3 empates; 1 derrota - 72,7% de aproveitamento
  2. Fábio Carille (Santos): 33 jogos; 17 vitórias; 8 empates; 8 derrotas - 59,6% de aproveitamento
  3. Eduardo Baptista (Novorizontino): 33 jogos; 16 vitórias; 9 empates; 8 derrotas - 57,6% de aproveitamento
  4. Mozart Santos (Mirassol): 33 jogos; 16 vitórias; 8 empates; 9 derrotas - 56,6% de aproveitamento
  5. Léo Condé (Ceará): 18 jogos; 9 vitórias; 2 empates; 7 derrotas - 53,7% de aproveitamento
  6. Jorginho (Coritiba): 15 jogos; 7 vitórias; 3 empates; 5 derrotas - 53,3% de aproveitamento
  7. Márcio Fernandes (Vila Nova e Paysandu): 14 jogos; 7 vitórias; 1 empate; 6 derrotas - 52,4% de aproveitamento
  8. Rafael Lacerda (Amazonas): 26 jogos; 11 vitórias; 7 empates; 8 derrotas - 51,3% de aproveitamento
  9. Gilmar Dal Pozzo (Avaí e Chapecoense): 27 jogos; 11 vitórias; 8 empates; 8 derrotas - 50,6% de aproveitamento
  10. Rafael Guanaes (Operário): 33 jogos; 15 vitórias; 6 empates; 12 derrotas - 50,5% de aproveitamento
  11. Vagner Mancini (Ceará e Goiás): 25 jogos; 9 vitórias; 9 empates; 7 derrotas - 48% de aproveitamento
  12. Lisca (América): 10 jogos; 4 vitórias; 2 empates; 4 derrotas - 46,6% de aproveitamento
  13. Allan Aal (Guarani): 15 jogos; 6 vitórias; 2 empates; 7 derrotas - 44,4% de aproveitamento
  14. Enderson Moreira (Avaí): 14 jogos; 5 vitórias; 3 empates; 6 derrotas - 42,8% de aproveitamento
  15. Márcio Zanardi (Goiás e Botafogo-SP): 23 jogos; 8 vitórias; 5 empates; 10 derrotas - 42% de aproveitamento
  16. Marcelo Cabo (Brusque): 8 jogos; 3 vitórias; 1 empate; 4 derrotas - 41,6% de aproveitamento
  17. Hélio dos Anjos (Paysandu e CRB): 30 jogos; 8 vitórias; 12 empates; 10 derrotas - 40% de aproveitamento

*O levantamento não leva em conta técnicos com menos de 15% dos 33 jogos da Série B, como é o caso de Thiago Carvalho, do Vila Nova


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Nuno Krause é chefe de reportagem do portal Itatiaia Esporte. Antes, foi correspondente da Itatiaia no Nordeste. Formado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), acumula passagens por Bahia Notícias, Jornal A TARDE e Rádio Salvador FM.