O lendário centroavante é lembrado como ídolo tanto por atleticanos quanto por colorados, graças às conquistas, gols decisivos e carisma incomparável.
Dario José dos Santos construiu sua trajetória de sucesso ao longo de 21 anos, vestindo as camisas de 16 clubes. Mas em Belo Horizonte e Porto Alegre, Dadá viveu alguns de seus momentos mais marcantes, deixando seu nome cravado na história do futebol brasileiro.
Ídolo eterno do Galo
No Atlético, Dadá brilhou em três passagens: entre 1968 e 1972, em 1974 e depois entre 1978 e 1979. Ao todo, foram 290 jogos e 211 gols, marca que o torna o segundo maior artilheiro da história do clube.
Foi com a camisa do Galo que Dadá viveu um de seus maiores momentos: o gol do título do Campeonato Brasileiro de 1971, na vitória sobre o Botafogo, no Maracanã. Naquele ano e no seguinte, também foi artilheiro nacional.
Mesmo ao deixar o clube, Dadá manteve o carinho da torcida atleticana. Quando retornou ao Mineirão em 1973 vestindo a camisa do Flamengo, foi recebido com aplausos e gritos de ‘Dadá' pela torcida alvinegra.
Herói colorado em 1976
Se em Minas Dadá é reverenciado, no Rio Grande do Sul não é diferente. Contratado pelo Internacional em 1976 vindo do Sport, ele teve uma passagem curta, mas extremamente impactante. Sua estreia foi marcada por gol em amistoso, e sua temporada foi coroada com a conquista do bicampeonato brasileiro.
Na final daquele Brasileirão (1976), o centroavante brilhou novamente: marcou o primeiro gol da vitória por 2 a 0 sobre o Corinthians, e foi o artilheiro da competição. Sua contribuição também foi decisiva para o octacampeonato estadual e reforçou seu status como ídolo também no Beira-Rio, onde é lembrado com carinho até os dias atuais.
Mais que gols, carisma e folclore
Além dos feitos esportivos, Dadá se notabilizou pelo jeito irreverente e pelas frases marcantes. Foi apelidado de ‘Peito de Aço’, ‘Beija-Flor’ e, claro, ‘Dadá Maravilha’. Dentre as frases mais icônicas do centroavante, se destacam: “Não existe gol feio, feio é não fazer gol”, e “Três coisas que param no ar: helicóptero, beija-flor e Dadá”.