Bahia e Vitória disputarão, no próximo domingo (11), o último clássico da temporada de 2024. A partir das 16h (de Brasília), os rivais se enfrentam na Arena Fonte Nova, em Salvador (BA), pela 22ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro.
A última vez que os dois se encontraram foi no dia 21 de abril, pela terceira rodada da competição. No Barradão, empataram em 2 a 2. Desde então, muita coisa mudou.
Momentos distintos
A começar pelos momentos das equipes. No último clássico, o Vitória vinha do título do Campeonato Baiano sobre o Bahia, sem perder um jogo sequer da final.
O tempo fez melhor para o Tricolor, que consolidou seu estilo de jogo com muitos passes e igualou seu melhor primeiro turno na história do Brasileirão de pontos corridos. Além disso, carimbou vaga nas quartas de final da Copa do Brasil, ao eliminar o Botafogo nesta quarta-feira (7).
O Esquadrão ocupa a sétima colocação da tabela de classificação do certame, com 32 pontos.
O Leão, por sua vez, viveu momentos de desespero ao longo da temporada. Depois de ficar cinco jogos sem vencer no início da Série A, o clube chegou a amargar a lanterna do certame e demitiu o técnico Léo Condé.
Thiago Carpini, ex-São Paulo, Juventude e Água Santa, foi o escolhido para a vaga. E, apesar de o momento ainda ser delicado, a equipe evoluiu desde então.
Neste momento, o Vitória está na 15ª posição do Brasileiro, com 21 pontos - apenas um a mais que o Fluminense, que abre a zona de rebaixamento.
Mudanças no elenco
Os rivais também passaram por algumas mudanças em seus respectivos elencos. O Leão bem mais. Dos 18 jogadores relacionados para a partida de 21 de abril, sete já não estão mais no clube: Zeca, Zapata, Reynaldo, Daniel Júnior, Rodrigo Andrade, Mateus Gonçalves e Luiz Adriano.
O volante Dudu, que não participou do confronto, também deve deixar oficialmente o Rubro-Negro baiano nos próximos dias. Ele está próximo de ser emprestado ao Novorizontino-SP, que disputa a Série B.
Por outro lado, chegaram ao Leão os zagueiros Neris e Edu, os volantes Filipe Machado e Ricardo Ryller e o atacante Carlos Eduardo.
Do lado do Bahia, as mudanças foram apenas pontuais. O atacante Oscar Estupiñán deixou o Esquadrão após o Hull City, da Inglaterra, clube que detém os direitos econômicos do atleta, solicitar seu retorno.
Em contrapartida, o lateral-esquerdo Iago Borduchi e o atacante Lucho Rodríguez desembarcaram em Salvador para reforçar o time treinado por Rogério Ceni.
Este último, inclusive, foi a contratação mais cara da história do Nordeste. O Grupo City desembolsou 12 milhões de dólares, o equivalente a R$ 65,3 milhões, por 70% dos direitos econômicos do jogador, que pertencia ao Liverpool-URU.