A CPI da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas (CPIMJAE) ouvirá Mauro Marcelo de Lima e Silva, auditor do Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), autor do relatório conclusivo do inquérito para apurar as denúncias feitas por John Textor no Tribunal. O requerimento foi feito pelo senador Carlos Portinho (PL/RJ).
O pedido de Carlos Portinho foi motivado pela conclusão de Mauro Marcelo de Lima e Silva, que sugeriu ao Tribunal a
“Não podemos matar o mensageiro. Denúncias precisam ser apuradas e não reprimidas. É pelo bem do futebol”, justificou Carlos Portinho, em seu perfil no “X”, ao justificar o requerimento.
Na divulgação do relatório conclusivo do auditor Mauro Marcelo de Lima e Silva, o STJD acabou divulgando os nomes de jogadores e árbitros que eram mantidos em sigilo.
O vazamento das informações e a decisão do auditor do Pleno do STJD foram criticadas pelo proprietário da SAF do Botafogo, que publicou longo texto acompanhado de fotos de Mauro Marcelo de Lima e Silva com a camisa do Palmeiras.
“Sérias perguntas devem ser feitas sobre o Auditor do STJD, Sr. Mauro Marcelo de Lima e Silva, que parece estar agindo de acordo com a agenda de outra pessoa. Além das penalidades desproporcionais recentemente sugeridas em seu relatório, fico consternado pelo fato de que a minha procura, de boa-fé, pela elucidação de fatos e elementos de manipulações de partidas tenham motivado acusações graves contra mim”, escreveu John Textor.
As denúncias de John Textor
Depois das declarações contra a arbitragem e a CBF no fim de 2023 - como as citadas acima -, Textor assumiu o protagonismo em denúncias de manipulação de resultados no Brasil. Veja:
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As denúncias de John Textor têm como base relatórios produzidos por empresas, como a Good Game!, e fazem análises comportamentais de jogadores e das tomadas de decisões dos árbitros.
A repercussão das declarações foi grande. Além de colaborar com o STJD após o prazo inicial e
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Em outro caso, Textor foi suspenso
No dia 26 de abril,
O dirigente do Botafogo foi suspenso por 45 dias e recebeu multa de R$ 100 mil. Assim, Textor ficou impedido de ir aos jogos do time, como visitante ou mandante, no início deste ano.
O Pleno do Tribunal adiou duas vezes este julgamento de Textor, com pedidos de vista do Felipe Bevilacqua, vice-presidente do STJD,