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John Textor, do Botafogo, dispara novamente sobre manipulação de resultados

Empresário garantiu ‘ter mais que relatório’ sobre denúncias em relação ao último Campeonato Brasileiro

John Textor se pronunciou novamente sobre denúncia de manipulação de resultados

John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, fez um longo posicionamento sobre as denúncias que tem feito a respeito da manipulação de resultados no futebol brasileiro. O americano, que esteve na Cidade da Polícia nesta quarta-feira antes de ir ao Estádio Nilton Santos, explicou por que não trouxe as provas a público e pediu que parem de atacá-lo.

Leia, na íntegra, o que John Textor disse aqui.

“Nossas evidências são robustas, são mais do que os relatórios que falamos sobre. Não coloco minha reputação na linha por besteira. A corte esportiva precisa levar a sério. Eles sabem que tento entregar as evidências há tempos. Tivemos uma ótima reunião com a Polícia hoje. É muito a ser entendido”, disse Textor, em certo momento.

“Foi um ótimo dia. Encontrei um investigador e uma polícia que estavam dispostos a ouvir. A corte esportiva deveria estar disposta a ouvir. Foram entregues as evidências, com os nomes dos jogadores velados. Esses homens nem sabem que está vindo. Aliás, se você é culpado, nem queremos que saibam. A investigação é mais forte quando não dizemos que está indo. Portanto, parem de pedir evidências que vocês não têm direito de ter agora”, completou.

O empresário norte-americano falou à imprensa após a derrota do Glorioso para o Junior Barranquilla, nesta quarta-feira (3), pela Libertadores. Textor afirmou não poder responder perguntas, mas, em meio a sua declaração, reforçou que não acusou os clubes de manipular resultados, mandando um recado direto para Leila Pereira e Julio Casares, presidentes de Palmeiras e São Paulo.

Estou tentando ajudar. Leila, largue as armas. Você não sabe as evidências que entreguei. Julio (Casares), do São Paulo. Você é um amigo. Não pude falar com você sobre isso porque é da natureza das evidências. Eu ligo mais para a lei mais do que a corte esportiva, ao que parece”, completou.

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Relembre o caso

O Palmeiras entrou com uma ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), para que o dono da SAF do Botafogo, John Textor, seja impedido de fazer declarações sem provas contra o clube alviverde.

A decisão do Palmeiras foi tomada logo depois que o norte-americano declarou, nessa segunda-feira (1), que o Alviverde foi beneficiado em resultado nas últimas duas temporadas. Ele não apresentou provas das acusações.

O Palmeiras, após tomar conhecimento do posicionamento de John Textor, declarou que estava adotando todas as medidas jurídicas cabíveis e que não pretendia se manifestar novamente sobre a “bizarra tentativa do caricato cartola” de justificar a perda do título brasileiro de 2023.

O presidente do São Paulo, Julio Casares, também prometeu recorrer à entidade, além das esferas cível e criminal. O cartola tricolor quer que o norte-americano esclareça a acusação de que cinco atletas do São Paulo participaram da manipulação de resultado, quando o Tricolor foi goleado por 5 a 0 pelo Palmeiras, no Allianz Parque, no dia 25 de outubro, pelo Brasileiro do ano passado.

“Isso não pode ficar assim. O São Paulo está tomando medidas práticas junto ao STJD, à esfera cível e criminal. Lamentável que instituições importantes do nosso futebol sejam atingidas por um ato impensado, irresponsável”, disse Casares, em pronunciamento na SPFC TV, canal do clube.


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Leonardo Parrela é repórter multimídia na área de esportes na Itatiaia. É formado em Jornalismo pela PUC Minas. Antes da Itatiaia, colaborou com Globo Esporte, UOL Esporte e Hoje Em Dia, onde cobriu Copa do Mundo, Olimpíada e grandes eventos.
Jornalista e correspondente da Itatiaia no Rio de Janeiro. Apaixonado por esportes, pela arquibancada e contra torcida única.