Emerson Ferretti, recém-empossado como presidente do Bahia, falou sobre o trabalho que o Grupo City pretende realizar em Salvador. A ideia da empresa, dona de 90% das ações e sócia-majoritária da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no Tricolor de Aço, é melhorar a estrutura do clube, além de construir um legado junto a cidade de Salvador.
“O Grupo City já entendeu a importância do Bahia para a Bahia, para a cidade de Salvador, o povo Bbaiano e o que representa o Bahia. Além dos investimentos no futebol do clube, que são investimentos no negócio para eles mesmo. Por exemplo, estão procurando um terreno para construir um CT mais próximo ao aeroporto, que facilite a logística, mas que possa fazer similar ao do Manchester City”, revelou em entrevista à Itatiaia.
Ferretti também comentou sobre a ideia do Grupo City para a estrutura da cidade. Assim como realizado na própria Inglaterra, haverá o investimento em diversos pontos da cidade, em busca de melhorias tanto para o município quanto para o Bahia.
“Eles (Grupo City) já tiveram contatos com a Prefeitura, com o Governo do Estado. A Prefeitura de Salvador, por exemplo, num dos projetos conveniados, está reformando dez campos por toda a cidade. Vão ser campos geridos pelo City, logicamente vão fazer um trabalho social ali, mas de olho em possíveis talentos. Então, une as duas coisas: um trabalho social com a comunidade, mas também pode pincelar ali talentos junto à população. E nós do clube temos por obrigação que atuar em outras frentes. Inserir o Bahia no ambiente olímpico, criando outras modalidades olímpicas que o Bahia não tem hoje. Já está nos nossos projetos criar algumas modalidades olímpicas, ainda estamos definindo quais”, explicou.
O mandatário do Bahia explicou quais as condições para esses investimentos ocorrer. Ferreti disse que os projetos precisam ser viáveis para ocorrer de forma saudável.
“Precisa ter um estudo de viabilidade econômica, mas também atuar muito forte na área social. Um dos projetos é a criação de uma função do Bahia, nos moldes do Barcelona que criou fundação e é referência mundial. Seria bom para todo mundo, para o clube, Grupo City, Bahia SAF, e o grupo entrando conosco nesses projetos logicamente que vai fortalecer, porque a capacidade que eles têm princialmente financeira é muito grande. É questão de conversar, alinhar os propósitos e atuar juntos”, finalizou.