Rafael Menin, investidor da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do
Questionado sobre a possibilidade de novos aportes nos cofres atleticanos, Menin revelou que há um processo em curso, mas o classificou como “demorado e difícil”.
“A gente tem um processo que foi iniciado, mas a transação no futebol é dificílima. Eu gostaria de ter controle sobre isso (chegada de novos aportes) e afirmar aqui: ‘Eu cravo que em 2025 os atuais acionistas ou novos acionistas vão colocar aqui no Atlético ‘X’ milhões de reais’. Eu não posso fazer isso. O que eu posso falar é que temos um processo em curso (de novo aporte), que é demorado e difícil”, disse.
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Rafael citou o processo inicial de venda da SAF do Atlético como parâmetro de dificuldade das negociações no mercado.
“Vou lembrá-los do processo da SAF, que levou quase um ano e meio para ser concluído. No final, por mais que a gente tivesse visitado mais de cem investidores, nós recebemos dez NDA’s (Non-Disclosure Agreement, em português, Acordo de Não Divulgação) - que manifestaram muito interesse. Mas não tivemos sucesso com nenhum e tivemos que assumir o papel do investidor”, iniciou.
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Adiante, Menin destacou a situação atual da gestão atleticana e avaliou uma possível nova transação. Para o dirigente, a situação do Atlético, hoje, é “bem diferente” e que uma negociação atualmente seria mais fácil que dois anos atrás.
“Hoje, o Galo está em uma situação bem diferente, com uma governança mais organizada. Acho que, hoje, é mais fácil fazer uma nova transação do que foi há dois atrás, mas não é uma transação trivial, pelo contrário”, afirmou o dirigente.
Dívida atual
Ainda durante a entrevista, Rafael Menin também detalhou a dívida do clube. Ele falou sobre os valores que o clube tem em débito:
“O que a gente deve para os bancos e que foi constituído para finalizar a Arena. Isso dá mais ou menos 900 milhões de reais. Além disso, há uma dívida do Profut, 350 milhões de reais. Quando a gente deve atleta... não pagamos o atleta "à vista”. Já pagamos algumas centenas de milhões de reais. Ainda falta por volta de 200 milhões de reais. A dívida do Galo, compra de atletas, Profut e a famosa dívida onerosa, somando as três rubricas chegamos a 1,4 bilhão”.