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Investidor do Atlético, Rafael Menin abre o jogo sobre novos aportes

Dirigente concedeu entrevista coletiva na Arena MRV, neste sábado (7)

Investidor do Atlético, Rafael Menin abre o jogo sobre novos aportes

Rafael Menin, investidor da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Atlético, concedeu entrevista coletiva na Arena MRV, neste sábado (7), e abriu o jogo sobre os bastidores do Alvinegro.

Questionado sobre a possibilidade de novos aportes nos cofres atleticanos, Menin revelou que há um processo em curso, mas o classificou como “demorado e difícil”.

A gente tem um processo que foi iniciado, mas a transação no futebol é dificílima. Eu gostaria de ter controle sobre isso (chegada de novos aportes) e afirmar aqui: ‘Eu cravo que em 2025 os atuais acionistas ou novos acionistas vão colocar aqui no Atlético ‘X’ milhões de reais’. Eu não posso fazer isso. O que eu posso falar é que temos um processo em curso (de novo aporte), que é demorado e difícil”, disse.

Rafael citou o processo inicial de venda da SAF do Atlético como parâmetro de dificuldade das negociações no mercado.

“Vou lembrá-los do processo da SAF, que levou quase um ano e meio para ser concluído. No final, por mais que a gente tivesse visitado mais de cem investidores, nós recebemos dez NDA’s (Non-Disclosure Agreement, em português, Acordo de Não Divulgação) - que manifestaram muito interesse. Mas não tivemos sucesso com nenhum e tivemos que assumir o papel do investidor”, iniciou.

Adiante, Menin destacou a situação atual da gestão atleticana e avaliou uma possível nova transação. Para o dirigente, a situação do Atlético, hoje, é “bem diferente” e que uma negociação atualmente seria mais fácil que dois anos atrás.

“Hoje, o Galo está em uma situação bem diferente, com uma governança mais organizada. Acho que, hoje, é mais fácil fazer uma nova transação do que foi há dois atrás, mas não é uma transação trivial, pelo contrário”, afirmou o dirigente.

Dívida atual

Ainda durante a entrevista, Rafael Menin também detalhou a dívida do clube. Ele falou sobre os valores que o clube tem em débito:

“O que a gente deve para os bancos e que foi constituído para finalizar a Arena. Isso dá mais ou menos 900 milhões de reais. Além disso, há uma dívida do Profut, 350 milhões de reais. Quando a gente deve atleta... não pagamos o atleta "à vista”. Já pagamos algumas centenas de milhões de reais. Ainda falta por volta de 200 milhões de reais. A dívida do Galo, compra de atletas, Profut e a famosa dívida onerosa, somando as três rubricas chegamos a 1,4 bilhão”.

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Jornalista formado pelo Centro Universitário UNA. Acumula passagens pela Web Rádio Neves FM e Portal Esporte News Mundo, como setorista do América, além de possuir experiência em coberturas in-loco e podcast. Apaixonado por automobilismo e esportes americanos.
Henrique André é repórter multimídia e setorista do Atlético na Itatiaia. Acumula passagens por Uol Esporte, Jornal Hoje em Dia e outros veículos. Participou da cobertura de grandes eventos, como Copas do Mundo (2014-18) e Olimpíada (2016-2021).