Diante de uma série de mensagens de ódio direcionadas ao atacante Paulinho, o Atlético se manifestou e repudiou a intolerância religiosa sofrida pelo artilheiro do Brasileirão. A situação ocorreu após a derrota da Seleção Brasileira para a Colômbia, por 2 a 1, pelas Eliminatórias.
“A intolerância religiosa é crime e deve ser combatida por todos. O Galo repudia veementemente os ataques destinados ao nosso atleta Paulinho, nas redes sociais, durante a partida da Seleção Brasileira. Força, Paulinho. Que sua fé te proteja da maldade alheia!”, escreveu o clube nas redes sociais.
Vasco também repudiou os ataques
Clube formador do camisa 10 alvinegro, o Vasco também se manifestou nas redes sociais e repudiou os ataques sofridos por Paulinho. O Cruzmaltino defende “uma sociedade plural, para que cada indivíduo possa, em paz, expressar a sua fé".
“O Vasco da Gama repudia veementemente a intolerância religiosa sofrida pelo atacante da Seleção Brasileira, Paulinho, e presta pronto apoio ao cria da Base Forte. Ressaltamos a importância do respeito a todas as religiões e credos. O preconceito deve ser combatido em prol de uma sociedade plural, para que cada indivíduo possa, em paz, expressar a sua fé", declarou o clube carioca.
Convocado pelo técnico Fernando Diniz para as partidas contra Colômbia e Argentina, Paulinho foi acionado no segundo tempo da partida. Quando a equipe de Diniz vencia donos da casa por 1 a 0, o camisa 10 do Galo estava em campo e viu Luiz Díaz marcar os dois gols da virada.
Entenda a situação
Seguidor do Candomblé e conhecedor da Umbanda, religiões de matrizes africanas, Paulinho foi alvo de piadas, desrespeito e preconceito no X, antigo Twitter. Ele, inclusive, agradeceu a Exù (um dos maiores orixás do Candomblé) quando recebeu a notícia da convocação.