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À CNN, investidor da Libra explica por que Atlético saiu da LFF e acertou com o grupo

De acordo com o executivo, pleitos da diretoria alvinegra foram atendidos após negociações

Sérgio Carneiro foi o entrevistado do programa CNN Esportes S/A

Em entrevista concedida ao programa CNN Esportes S/A deste domingo (23), Sérgio Carneiro, Diretor do Mubadala, fundo de investimentos parceiro da Libra, falou sobre a decisão do Atlético de deixar a Liga Forte Futebol (LFF) e se acertar com a Libra. De acordo com o executivo, os pleitos da diretoria alvinegra foram atendidos após novas rodadas de negociação.

A principal queixa dos mandatários do clube mineiro seria a divisão de receitas proposta inicialmente. Segundo Carneiro, após as mudanças acordadas pelos membros do grupo, a maior diferença de distribuição da quantia total entre clubes da Série A a cada temporada serie de 3,3 vezes, patamar mais igualitário em relação à La Liga, por exemplo.

“O Galo fez um movimento belíssimo em entender. Ele tinha um protagonismo muito grande na Liga Forte Futebol nesses pleitos, de para onde teria que evoluir a equação da divisão dos recursos entre os clubes. Eles viram uma sequência de concessão muito relevantes. A Liga Forte ficou parada no lugar sobre os pleitos. A gente foi se aproximando para atender 95% dos pleitos”, disse.

Foi um reconhecimento de que as divisões de receita estão adequadas.

“Todos os pleitos que tinham mais mérito, a gente defendeu, ajudou a empurrar, e ajudou a ser conquistado nesse processo. O movimento do Galo foi um reconhecimento de que a missão da Liga Forte Futebol era fazer um bloco de times para fazer o debate avançar a favor de times que estão num ponto médio em receitas a morder mais do bolo. Ele entendeu que conquistou”, completou.

O Atlético era um dos protagonistas da Liga Forte Futebol e um dos clubes mais críticos em relação à distribuição de receitas de transmissão proposta pela Libra. Ao longo da entrevista concedida ao programa CNN Esportes S/A, o executivo defendeu que os pedidos feitos pelos clubes que teriam menor parte da fatia foram atendidos, inclusive por aqueles que seriam mais beneficiados inicialmente.

Para ele, Flamengo, Palmeiras, Corinthians e São Paulo já fizeram um movimento de concessão para atrair clubes com menor poder inicial de faturamento.

Os filiados

LFF: América, Athletico-PR, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Ceará, Chapecoense, CRB, Criciúma, CSA, Cuiabá, Figueirense, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Juventude, Londrina, Operário-PR, Sport, Tombense e Vila Nova.

Libra: Atlético, Bahia, Corinthians, Flamengo, Grêmio, Guarani, Ituano, Mirassol, Novorizontino, Palmeiras, Ponte Preta, Red Bull Bragantino, Sampaio Corrêa, Santos, São Paulo e Vitória

Independentes: Botafogo, Cruzeiro, Coritiba e Vasco se uniram à LFF para comercialização de direitos comerciais. Oficialmente, os clubes não são filiados, mas os acordos comerciais respeitam os mesmos termos dos filiados.

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