A intervenção do goleiro foi comemorada como um gol no Independência, palco da partida válida pelas quartas de final da competição continental. O Galo ainda se tornaria campeão daquela edição do torneio, após superar Newell’s’ Old Boys e Olimpia nas fases seguintes.
A defesa histórica de Victor foi narrada por Mário Henrique Caixa, com participação de Roberto Abras, histórico setorista do Atlético na Itatiaia. Ouça o áudio no vídeo abaixo:
O momento da defesa
Depois de uma campanha avassaladora na fase de grupos e amplo domínio sobre o São Paulo nas quartas de final da Copa Libertadores, o Atlético foi amplamente dominado pelo Tijuana na partida de ida das quartas de final, disputada no México. Mesmo com a má atuação, o time comandado por Cuca conseguiu o empate com gols de Diego Tardelli e Luan.
No jogo de volta, o Galo contava com a força do Independência para tentar avançar até a semifinal da competição continental. Nem a torcida - equipada com as máscaras do “Pânico” - foi capaz de fazer a equipe ter o desempenho das fases anteriores.
Logo nos primeiros minutos, Riascos abriu o placar para o Tijuana, que seguiu com o domínio da partida. Na campanha em que se tornaria o “Capitão América”, Réver aproveitou cobrança de falta para desviar a bola para o fundo das redes na reta final da primeira etapa.
Quando a classificação parecia encaminhada, apesar da pressão dos mexicanos, Leonardo Silva cometeu pênalti. Àquela época, Victor tinha apenas um pênalti defendido em quase um ano de clube.
O momento de glória para o goleiro estava reservado para o dia 30 de maio, quando defendeu a cobrança de Riascos e se imortalizou como ídolo do Atlético.