A Conmebol divulgou o áudio da conversa do árbitro argentino Pablo Echavarría com o compatriota Hector Paletta, comandante do VAR na partida entre Athletico-PR e Atlético, pela 2ª rodada do Grupo G da Copa Libertadores. O Furacão venceu o Galo por 2 a 1 na Arena da Baixada, em Curitiba.
No áudio divulgado, a Conmebol mostrou apenas a conversa entre o árbitro e a cabine sobre o gol de Hyoran, anulado pela arbitragem em função do impedimento de Jemerson. O zagueiro atleticano disputou a bola com o goleiro Bento, mas estava em posição irregular. Veja a análise abaixo.
Mas o lance mais polêmico da partida foi ‘ignorado’ pela Conmebol. Quando o Furacão vencia por 1 a 0, a bola bateu no braço de Paulinho, do Galo, dentro da área. Após longo tempo de análise, o árbitro foi convencido pela equipe do VAR a avaliar o lance.
Pablo Echavarría ficou mais um período longo em frente ao monitor, viu o lance de diversos ângulos e optou por marcar o pênalti. A conversa entre VAR e árbitro, no entanto, não foi divulgada pela Conmebol.
O lance gerou revolta dos atleticanos. O técnico Eduardo Coudet se mostrou revoltado com a marcação do pênalti a favor do Athletico-PR.
“Nos sentimos muito prejudicados com a marcação do pênalti. Não houve qualquer intenção do Paulinho, não havia ninguém do Athletico-PR no lance para fazer o gol. O que eu pergunto é: qual o critério para o VAR analisar o lance por sete minutos, tentando encontrar o pênalti?”, disse.
Envolvido no lance, o atacante Paulinho também disparou contra o árbitro argentino. “Uma arbitragem muito duvidosa, apitando totalmente para o time da casa, foi um absurdo”.