O técnico do Atlético, Eduardo Coudet, não poupou críticas à arbitragem na derrota, desta terça-feira (18), para o Athletico-PR, por 2 a 1, na Arena da Baixada, em Curitiba, que manteve o Galo na lanterna do Grupo G da Copa Libertadores.
O argentino reclamou muito da penalidade marcada a favor dos paranaenses, aos 28 do primeiro tempo. Depois de cobrança de escanteio, a bola bate na barriga de Paulinho e depois resvala em seu braço.
Em princípio, o árbitro Pablo Echavarría deixou o lance seguir, mas depois foi alertado pelo VAR. O lance ficou em revisão por sete minutos, até que a penalidade foi marcada e depois acabou convertida por Terans, estabelecendo o 2 a 0 no marcador.
“Nos sentimos muito prejudicados com a marcação do pênalti. Não houve qualquer intenção do Paulinho, não havia ninguém do Athletico-PR no lance para fazer o gol. O que eu pergunto é: qual o critério para o VAR analisar o lance por sete minutos, tentando encontrar o pênalti?”, questionou Coudet na coletiva de imprensa após a partida.
Pênalti contra o Libertad-PAR
O treinador comparou ainda o lance desta terça (18) a outro muito parecido, mas que seria a favor do Atlético, na derrota para o Libertad-PAR, em que a bola também bate no braço de um defensor da equipe paraguaia.
“No jogo anterior, contra o Libertad-PAR, o VAR nem chamou o árbitro para analisar o lance, e foi 10 vezes mais pênalti que esse do Athletico-PR”, reclamou Coudet.
“Contra o Millonarios também houve um pênalti a nosso favor que nem foi ao VAR. Eu não entendo. É o mesmo campeonato, mas não houve revisão porque o VAR não chamou”, disse.
Na opinião de Coudet, o pênalti marcado para o Athletico-PR acabou por definir a derrota do Galo na Arena da Baixada.
“Lamentavelmente esse foi um lance que decidiu a partida. Perdemos por 2 a 1 e o segundo gol deles foi graças a esse pênalti”, concluiu.