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Mosaico da torcida do Fortaleza colore Castelão com 50 mil bandeirinhas

Confronto contra o América foi nesta quinta-feira (31), pelas quartas de final da Copa Sul-Americana

Mosaico com as 50 mil bandeirinhas da torcida do Fortaleza nesta quinta-feira

A torcida do Fortaleza, reconhecida pela criatividade na elaboração de mosaicos pré-jogo, coloriu a Arena Castelão nesta quinta-feira (31) com 50 mil bandeirinhas nas cores azul, vermelho e branco antes do jogo contra o América, pela Copa Sul-Americana. No mosaico, na arquibancada Superior Central, o escudo do clube.

As bandeirinhas apareceram quando os dois times se posicionaram para a execução do Hino Nacional e ficaram tremulando até o fim do trecho cantado à capela pelos torcedores, uma tradição dos torcedores cearenses desde quando a Seleção Brasileira jogou no Castelão na Copa do Mundo de 2014.

Os torcedores fizeram uma vaquinha para a confecção de 50 mil bandeirinhas. A iniciativa foi do grupo de torcedores denominado Equipe Mosaico. Eles costumam fazer, como o nome sugere, os mosaicos que aparecem na arquibancada do estádio antes dos confrontos do Fortaleza.

Alguns trabalhos fizeram bastante sucesso recentemente, como o que retratou o técnico Juan Pablo Vojvoda com sua família, no ano passado, na tentativa de convencê-lo a permanecer no clube (e pelo visto ajudou).

Antes do confronto contra o Libertad-PAR, no início de agosto, pelas oitavas de final da Sul-Americana, o grupo teve dois mosaicos vetados pela Conmebol. O tema escolhido havia sido Super Marios Bros, personagem dos games e que, recentemente, voltou à mídia em um longa metragem com exibição nos cinemas.

Segundo a Equipe Mosaico, a Conmebol alegou que o Mario Bros é de propriedade de uma empresa, portanto estaria gerando marketing a terceiros. Pelo regulamento da Sul-Americana é proibido que qualquer marca que não seja de seus patrocinadores apareça em qualquer setor do estádio.

Para evitar problemas novamente com ideias de mosaicos que poderiam se vetados, o grupo pensou nas bandeirinhas, com as cores do clube. As doações ocorreram por meio de Pix e foram confeccionadas por meio de mutirão.

Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.