A defesa do lateral Marcinho, do América, entrou com recurso da
Em contato com a reportagem da Itatiaia, a defesa do lateral confirmou que recorreu pela absolvição, e caso a condenação seja mantida, pediram pela redução da pena. Na argumentação, os advogados citaram análise de um perito contratado, que contesta o laudo sobre o acidente feito pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE), da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
A defesa também contestou depoimentos de testemunhas que falaram sobre a velocidade e condições nas quais Marcinho estava dirigindo no momento. O laudo do perito contratado pela defesa foi usado para contrapor os depoimentos.
Relembre a sentença
À época do atropelamento, Marcinho era jogador do Botafogo, mas não continuou no Rio de Janeiro para a temporada 2021. Após deixar o alvinegro, ele jogou pelo Athletico-PR e Bahia (emprestado pelo Pafos, do Chipre), antes de voltar ao Brasil para ser anunciado no América.
A sentença do TJRJ apontou que ele guiava o veículo “de forma imprudente, em zigue-zague”, com velocidade entre 86 km/h e 110 km/h – a velocidade máxima permitida no trecho do acidente é de 70 km/h.
Ainda conforme a denúncia, Marcinho esteve em um restaurante antes do atropelamento e teria consumido bebida alcoólica – foram ao menos cinco tulipas de chopp. A sentença também aponta que o jogador teve a habilitação suspensa pelos mesmos três anos e seis meses da condenação.
Chegada ao América foi polêmica
O histórico do jogador motivou
“Sobre as reações (da torcida), temos que respeitar, mas o América tem uma opinião diferente. O atleta cometeu um ato, que está pagando. Ele recebeu seus processos. Foi um erro, e quem não errou na vida? Onde está a grande virtude? Em julgar sem ser juiz ou em dar a oportunidade para os jogadores jogarem aqui?”, questionou durante a coletiva de apresentação dele, em abril deste ano.
Após a condenação, o América afirmou estar ciente da situação e destacou que