O América se pronunciou nesta quarta-feira (19) sobre a situação do lateral-direito Marcinho. O jogador, apresentado como reforço do Coelho em 6 de abril, foi condenado nessa terça-feira (18) a três anos e seis meses de prisão em regime aberto pelo atropelamento que matou duas pessoas no Rio de Janeiro, em dezembro de 2020.
Segundo o clube americano,
“Sobre a situação do jogador Marcinho, os advogados do atleta estão acompanhando o caso e o América está ciente do processo. Em relação à condenação divulgada nessa terça, ela não impacta o contrato firmado entre o América e o jogador, que permanece em condições de jogo”, afirmou o clube.
Marcinho ficou no banco de reservas na última partida do América. O Coelho recebeu no Independência, em Belo Horizonte, o Fluminense no sábado (15) e
O América volta a campo às 21h (de Brasília) desta quarta-feira (19).
Sentença do TJRJ
A sentença dessa terça também aponta que Marcinho teve a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) suspensa pelo mesmo período: três anos e seis meses.
“Como o crime foi considerado culposo e inferior a pena de quatro anos, entre outros requisitos atendidos pelo artigo 44 do Código Penal, o magistrado substituiu a pena privativa de liberdade por duas penas restritivas de direitos, consistentes em prestação de serviços a entidades a serem especificadas pela Vara de Execuções Penais”, diz trecho o comunicado.
Segundo o TJRJ, o jogador de 26 anos guiava o veículo “de forma imprudente, em zigue-zague”, com velocidade entre 86 km/h e 110 km/h – a velocidade máxima permitida no trecho do acidente é de 70 km/h. Ainda conforme a denúncia, Marcinho esteve em um restaurante antes do atropelamento e teria consumido bebida alcoólica – foram ao menos cinco tulipas de chope.
“Na sentença, o magistrado destacou que a imprudência do acusado restou plenamente comprovada, não só pela prova oral produzida, mas também através da prova técnica e pericial”, destacou o TJRJ.
Na época do acidente, Marcinho jogava pelo Botafogo, mas não continuou no Glorioso para a temporada 2022. Após deixar o alvinegro carioca, ele jogou pelo Athletico-PR e Bahia (emprestado pelo Pafos, do Chipre) antes de voltar ao Brasil para ser anunciado no América.
O histórico do jogador, inclusive,