Salum explica por que América queria árbitro de fora na final do Mineiro

Presidente da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do América, Marcus Salum comentou, em entrevista à Itatiaia, sobre a escolha da arbitragem para a decisão do Campeonato Mineiro. As equipes vão se enfrentar no dia 1º de abril, no Independência, e no dia 8 de abril, no Mineirão.

Em sorteio nesta segunda (27), na sede da Federação Mineira de Futebol (FMF) ficou definido que, no primeiro jogo, a arbitragem será de Minas Gerais, enquanto o dono do apito na volta será de outro estado. Anteriormente ao sorteio, o América já havia manifestado o desejo de contar com árbitros de outros estados nas duas partidas. Por outro lado, o Galo queria arbitragem mineira nos confrontos.

“Não estou dizendo que a FMF não tem juiz que não pode apitar a final. Enfrento um time que tem uma torcida monstruosa na cidade. A pressão em cima do árbitro em tomar a decisão contra o Atlético é mais difícil. O histórico do América mostra isso. Toda vez que vamos decidir, temos um problema por causa disso. Não é pela qualidade do árbitro, é pela pressão”, afirmou Salum.

Preparado para a final

Ainda de acordo com Salum, o Coelho terá um adversário superior tecnicamente na final do Mineiro. Contudo, o clube tem condições de levar o caneco e entrou na competição em 2023 com o objetivo de ser campeão.

“Não significa que ter um juiz de fora vai ser a vitória. O Atlético é preparado, tem um time até superior tecnicamente ao nosso, mas temos condições de ser campeão. Nosso time entrou no Mineiro para ser campeão. Se vai ser, vai depender dos dois jogos”, encerrou o dirigente.