A Conmebol iniciou, nesta terça-feira (1), um novo protocolo de ações em campanha de combate ao racismo, à discriminação à violência. Os atos serão realizados antes das partidas da fase de grupos da
Em comunicado, a entidade explicou a iniciativa e reforçou seu comprometimento com os problemas em questão, recorrentes no futebol sul-americano.
A nova ação da Conmebol contra racismo, discriminação e violência
Antes das partidas, os jogadores das duas equipes se posicionam na meia-lua do círculo central de frente para as câmeras. O árbitro fica no centro.
Os atletas permanecem nesta posição por 20 segundos. Em seguida, há um apito simbólico, que marcará uma mensagem de repúdio ao racismo, à discriminação e à violência.
A frase “A bola não se move como um símbolo de repúdio à discriminação, ao racismo e à violência” é proferida pelos protagonistas do espetáculo.
A Conmebol também tem realizado ações junto aos clubes. Nesta terça, um vídeo com participações de jogadores das equipes da Libertadores e da Sul-Americana foi publicado.
No conteúdo, os atletas mandaram mensagens e recados conscientizadoras aos torcedores.
El fútbol une, no divide.
— CONMEBOL.com (@CONMEBOL) April 1, 2025
Juntos, construyamos un fútbol sin racismo, violencia y discriminación.
¡Súmate a esta lucha!
O futebol une, não divide.
Juntos, vamos construir um futebol livre de racismo, violência e discriminação.
Junte-se à luta! pic.twitter.com/apLhXDnvVE
Leia, na íntegra, o comunicado da Conmebol
“A Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) realizou uma ação especial antes das partidas da Fase de Grupos da CONMEBOL Libertadores e da CONMEBOL Sul-Americana 2025.
Essas ações dão continuidade ao compromisso da CONMEBOL de erradicar o racismo, a discriminação e a violência em seus torneios.
Esta campanha também faz parte das iniciativas promovidas com Sergio Marchi, presidente da FIFPRO e membro da Força-Tarefa da CONMEBOL, para fortalecer o compromisso global no combate a esses problemas.
A primeira ação desta campanha aconteceu nesta terça-feira, 1º de abril, pouco antes do início das partidas. Após o sorteio em campo, os jogadores de ambos os times se posicionaram em formato de meia-lua no círculo central, com o árbitro no centro, de frente para as câmeras.
Esse ato de inação de 20 segundos foi seguido por um apito simbólico, marcando o início de uma mensagem clara de condenação de todas as formas de discriminação, racismo e violência.
Durante esse intervalo, os locutores informaram ao público que a bola não seria movida, como símbolo de repúdio a essas práticas, e transmitiram uma mensagem firme: “O futebol deve ser um espaço livre de ódio e violência”. A iniciativa busca enviar uma mensagem retumbante: Chega!
“A bola não se move como símbolo de rejeição à discriminação, ao racismo e à violência, nos incitando a viver esta celebração com paixão e respeito”. Com esta iniciativa, a CONMEBOL reafirma seu compromisso com o combate a estes flagelos sociais que afetam o futebol”, foi mencionado durante o evento.
Com este gesto simbólico, a CONMEBOL reforça seu compromisso e convida todos os atores do futebol a transmitir uma mensagem clara: o futebol deve ser uma celebração de respeito, paixão e tolerância”.
Racismo e discriminação no futebol sul-americano
Os temas têm sido cada vez mais debatidos no futebol da América do Sul. Isso porque diversos episódios foram registrados nos últimos meses, principalmente contra jogadores e torcedores de clubes brasileiros.
As equipes do Brasil, inclusive, reclamam da postura da Conmebol e cobram punições mais fortes da entidade.
O presidente Alejandro Domínguez já utilizou seu cargo para discutir contra os flagelos sociais que afetam o esporte. No entanto, foi alvo de críticas ao comparar os times brasileiros a Chita, uma macaca que era personagem dos filmes de Tarzan.