A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda não divulgou o calendário do futebol feminino para a temporada de 2025. Pressionada pelos clubes, que estão insatisfeitos com a demora, a entidade afirmou que já tem um esboço do calendário e que vai realizar uma reunião com representantes dos times para oficializar as datas, segundo apurou a Itatiaia.
De acordo com a apuração, o encontro não tem data marcada, mas deve acontecer o mais breve possível. Segundo a CBF, a demora em liberar o calendário se deu pela dificuldade de juntar todos os clubes para debater as novas ideias da instituição. Não é desejo da CBF impor um calendário para os times e sim entrar em concordância com todos os clubes profissionais que disputam as três divisões de futebol feminino do Brasil.
Um dos temas que vai entrar em debate na reunião prevista para os próximos dias é o aumento do número de times na Série A1 do Brasileiro feminino. A competição passaria a ter 20 clubes ao invés de 16. Além disso, a entidade declarou que deseja debater novas ideias para as categorias de base do futebol feminino no país.
Em nota, a CBF declarou que vai ouvir a opinião de todos os clubes e respeitar a democracia.
Leia a nota na íntegra:
“A CBF aguardou o início do ano para promover uma ampla discussão sobre o calendário do futebol feminino de 2025. O encontro inédito comandado pelo presidente Ednaldo Rodrigues vai reunir os representantes de todos os clubes que disputam as 3 divisões do futebol feminino. A CBF pretende conduzir o processo de forma democrática, sem imposições e ouvindo todas as reivindicações. O crescimento do futebol feminino é uma das prioridades da atual gestão, que conseguiu trazer para o Brasil a próxima Copa do Mundo, que será disputada em 2027.
Na próxima temporada, a CBF vai ampliar os seus investimentos nas três divisões, criar novas competições e também aumentar os investimentos na base para formar novos talentos.
A entidade respeita a opinião de todos os representantes dos clubes, faz questão de ouvi-los e acredita que esse inédito debate vai construir avanços significativos para o futebol feminino, que a cada ano cresce mais.”