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Neymar tem vitória na Justiça em caso sobre lago artificial em casa no Rio de Janeiro

Processo contra a Prefeitura de Mangaratiba rolava há mais de um ano

A Justiça do Estado do Rio de Janeiro deu ganho de causa ao atacante Neymar no caso do lago artificial de sua mansão em Mangaratiba, no litoral fluminense. Com a decisão, o jogador não terá que pagar uma quantia equivalente a mais de R$ 16 milhões.

No entendimento do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), as obras realizadas no lago não causaram danos ao meio ambiente. A desembargadora Adriana Ramos de Mello tomou a decisão baseada em um relatório do Instituto Estadual do Meio Ambiente do Rio (Inea). O documento não atestava as condições previstas nos autos de infração.

  • Não foram realizadas captações de água do Rio Furado
  • Não houve registros de desmatamento de árvores
  • As modificações no lago não causaram interferência ambiental

Sendo assim, a Justiça negou o pedido da prefeitura da Mangaratiba de derrubar o auto que suspendeu a interdição do local e a multa ao jogador.

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Interdição

Em junho de 2023, a mansão de Neymar no litoral fluminense foi interditada pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Mangaratiba e pela Polícia Civil.

Na oportunidade, o pai do camisa 10 do Al-Hilal, Neymar da Silva Santos, estava no local e discutiu com os oficiais. Após o conflito, ele recebeu voz de prisão. A situação foi resolvida ainda no local.

A denúncia aconteceu devido à obra supostamente estar sendo feita sem autorização. O jogador teria que pagar uma multa de mais de R$ 16 milhões:

  • Instalação de atividades sem o devido instrumento de controle ambiental - R$ 10 milhões;
  • Movimentação de terra sem a devida autorização - R$ 5 milhões;
  • Supressão de vegetação sem autorização - R$ 10 mil;
  • Descumprimento deliberado de embargo (após Neymar entrar no lago interditado) - R$ 1 milhão.

O jogador entrou com um recurso para não pagamento da multa. A Justiça acatou o pedido após indicar que Neymar não precisava de uma licença ambiental para fazer a obra.

Os valores também foram revistos. A decisão judicial foi de que a multa foi cobrada em valores muito mais altos do que o habitual, podendo causar prejuízos desproporcionais e até ilegais ao atacante.


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Giovanna Rafaela Castro é jornalista em formação e integra a equipe do portal Itatiaia Esporte
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