A Fifa mantém em aberto o formato da Copa do Mundo de 2026, que terá a participação recorde de 48 seleções e será disputado Estados Unidos, México e Canadá. Segundo o presidente da entidade, Gianni Infantino, a emoção da disputa da fase de grupos no Mundial do Catar vai ser levada em conta para definir como será o torneio no futuro.
“No Catar, os grupos de quatro foram absolutamente incríveis, até o último minuto de cada partida. Temos que reconsiderar isso, pelo menos discutir o formato novamente. Se são 16 grupos de três ou 12 grupos de quatro. Estará na agenda nas próximas semanas”, disse Infantino nesta sexta-feira (16).
O Mundial de 2026 estava previsto com 16 grupos de três seleções cada, mas o formato poderia levar ao risco de “acordos” no terceiro jogo da primeira fase. Caso seja escolhida a opção de 12 grupos, sendo dois classificados por chave e os oito melhores terceiros, o número de partidas aumentaria diretamente.
Faturamento recorde
Além de discutir o novo formato da principal competição do futebol, Infantino também anunciou uma previsão recorde de US$ 11 bilhões (R$ 58 bilhões no câmbio atual) no próximo ciclo de quatro anos da Fifa.
No atual ciclo (2019-2022), a receita foi de US$ 7,5 bilhões (cerca de R$ 40 bilhões no câmbio atual), com um Mundial prestes a terminar que reuniu 32 seleções.
“Temos a convicção de que o impacto da Copa do Mundo de 2026 será enorme, como já foi aqui no Catar, com três grandes países, 48 seleções e mais jogos”, declarou Infantino.
“A arrecadação vai aumentar em termos de transmissão, patrocínio e entretenimento para os torcedores. Vamos jogar em estádios enormes, normalmente dedicados ao futebol americano, com capacidade entre 80 mil e 90 mil espectadores”, explicou o presidente da Fifa.