Enviados especiais a Doha - Companheiro de clube e Seleção, Marquinhos conhece bem Neymar e destacou a batalha do camisa 10 do Brasil para conseguir voltar a jogar nesta Copa do Catar após sofrer uma lesão ligamentar logo na estreia, nos 2 a 0 sobre a Sérvia, na última quinta-feira (24), no Lusail Stadium.
“Creio que na hora, até digerir tudo, é uma situação delicada. Após a partida o vi triste, por tudo que ele sonhava, queria. Todos nós entendemos. Hoje ele está dormindo na fisioterapia, fazendo 24 horas por dia e isso mostra o quanto ele quer estar com a gente. A gente não sabe quando, mas esperamos que o mais rápido possível esteja 100%. Vejo ele muito confiante na volta dele e a cabeça ajuda muito nesse momento”, afirmou Marquinhos.
Apesar da confiança, o zagueiro, assim como já feito tinha Tite ao colocar um “acho” na sua fala sobre Neymar jogar a Copa, também teve um pé atrás.
“É inevitável que a gente queria ter o Neymar, o Danilo. O professor queria ter os 26 jogadores disponíveis para ele. Já mostramos antes e o grupo é forte. Está bem treinado e pronto para qualquer divergência que tiver na Copa do Mundo. Nem sempre o time que começa é o que vai terminar. Precisa ter essa sabedoria de que todos têm papel importante. No último jogo já vimos a importância de quem entra”, analisa Marquinhos.
Mesmo estando num setor oposto ao de Neymar, que é atacante, ficou evidente na entrevista de Marquinhos que o Brasil terá de se superar para compensar a ausência do seu camisa 10.
Marquinhos
É muito bom pra mim ter alguém ao lado que conheço bem. Dá para ver isso com o entrosamento dentro de campo. É um grande amigo, grande pessoa, um pai que tenho dentro do futebol. Me ajudou demais, me ensinou muito, posicionamento, questão de jogo. Consegui colher muito do Thiago Silva. Um exemplo não só para mim, mas para todos. Um líder dentro de campo. Com as mudanças no sistema defensivo é importante ter essa base sólida. Todo mundo sabe o que tem que fazer.